Compressores de Gás Tipo Gas Booster com Comando Pneumático Série AG 8" • OM-12s
Caso não venha instalado de fábrica, monte sempre na linha de suprimento de ar um filtro de ar /
separador de água convencional, tipo cartucho, do mesmo tamanho ou maior do que a tubulação de
suprimento, chumbe-o e faça sua manutenção com regularidade.
Não utilize dispositivo de lubrificação na linha pneumática.
2.3 Seção de Compressão de Gás (Booster)
Consulte o desenho detalhado do conjunto da(s) seção(ões) de bombeamento de gás que acompanha
cada unidade. Cada seção de bombeamento de gás consiste de um cilindro de gás com camisa de
refrigeração, um conjunto de pistão com vedações dinâmicas para alta pressão, retentores e mancais,
todos fechados por uma tampa terminal que faz parte dos conjuntos das válvulas de retenção de entrada
e saída.
NOTA: as vedações das barras de união também são consideradas partes das seções de gás. Cada
barra vem equipada com uma vedação dupla com uma pequena ventilação intermediária para aliviar
pequenos escapes de comando pneumático. As câmaras internas dos cilindros de gás - atrás do pistão -
ficam conectadas a um T com um respirador com filtro (em modelos padronizados). Consulte as Figuras
1 e 2.
Não se utiliza nenhum tipo de lubrificação na seção de bombeamento de gás. A referida seção foi
projetada para trabalhar a seco graças às propriedades inerentes de baixo atrito dos materiais das
vedações e mancais.
A durabilidade da seção de gás depende também da limpeza do gás fornecido. Por isso, sugere-se
filtração micrônica na entrada do gás. Se for necessário bombear ar comprimido ou qualquer outro gás
úmido, o ponto de orvalho inicial deve ser suficientemente baixo para evitar a saturação à pressão de
saída do compressor (booster) e, se for notada a saída de óleo da fonte de ar comprimido, poderá ser
necessário instalar um filtro especial coalescente.
Durante a vida útil dos componentes móveis, é de se esperar a migração partículas inertes para a saída
do gás. Por isso, seria bom instalar um pequeno filtro de partículas no circuito de alta pressão.
2.3.1 RELAÇÃO DE COMPRESSÃO - EFICIÊNCIA VOLUMÉTRICA
(Não confundir com "Relação de Áreas")
A relação de compressão de qualquer seção de gás é a relação entre a pressão de saída e a pressão de
entrada do gás. (Para calculá-la, use valores absolutos em PSI). As seções de bombeamento de gás
foram projetadas para que se tenha o menor volume possível na câmara de compressão no final do
curso do pistão. Durante o tempo de retorno (admissão), este gás residual se expande desde a pressão
de descarga até a pressão de admissão. Assim, reduz-se a quantidade de gás fresco que pode entrar
durante o tempo de admissão. Conseqüentemente, a eficiência volumétrica diminui rapidamente ao
aumentar a relação de compressão, até atingir o valor zero, quando o gás não expelido (expandido)
enche completamente o cilindro no final do tempo de admissão. Um cilindro com um volume não
utilizado de 4% terá a eficiência zero a uma relação de compressão de 25:1 aproximadamente. Por isso,
em aplicações que exigem uma elevada relação de compressão, recomenda-se instalar modelos de 2
estágios (8AGT) ou 2 ou mais modelos 8 AGD instalados em série.
Os modelos comerciais de compressores (booster) de gás Haskel foram testados em laboratório. Os
resultados destes testes indicam que se pode chegar a relações de compressão de até 40:1 em alguns
modelos sob condições ideais. Entretanto, para um funcionamento satisfatório, em condições de
produção em aplicações industriais, recomendamos relações de compressão (por estágio) de no máximo
10:1. O funcionamento com relações mais elevadas pode não danificar o equipamento, mas como o
fluxo de saída e a eficiência são muito baixas, seu uso deve se limitar à compressão de volumes
reduzidos, como os necessários para testes de manômetros, etc.
2.3.2 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO E ESCAPE
Teoricamente, as relações de compressão acima de 3:1 produzem, na maioria dos gases, temperaturas
acima dos limites recomendados para as vedações. Entretanto, na prática, o calor de compressão passa
para o cilindro refrigerado pelo ar e para os componentes metálicos adjacentes durante o tempo de
compressão do pistão, a uma velocidade relativamente baixa, e tais elementos se mantêm dentro de
uma faixa de temperatura permitida. Os testes de laboratório indicam que as temperaturas máximas
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