De Dietrich PRO C250V Manual Del Usuario página 8

Folheto de Informação sobre o Sistema
Comissionamento – Segurança Geral
O sistema deve ser cheio com um fluido de transferência de calor. Este consiste num fluido de transferência térmica solar pré-misturado
(40% de glicol e 60% de água) à base de 1,2-propilenoglicol com inibidores de corrosão, que não deve ser posteriormente diluído. Não
misturar com outros tipos de fluidos.
O fluido é inodoro, não tóxico e biodegradável, mas devem ser tomadas precauções apropriadas durante o seu manuseamento. Para o
manusear recomenda-se o uso de luvas resistentes a produtos químicos e de protecção ocular adequada.
Se o fluido entrar em contacto com a pele, lavar esta com água e sabão. Se o fluido penetrar nos olhos, lavar imediata e abundantemente
com água corrente limpa.
Mediante pedido, podemos fornecer uma ficha completa da especificação e dados de segurança.
Lavagem e enchimento dos tubos
Os colectores não podem ser totalmente esvaziados depois de terem sido cheios e, portanto, este teste só deve ser realizado com uma
solução de água e anticongelante. Alternativamente, pode efectuar-se um teste do ar no sistema para detectar grandes fugas antes da l
avagem e enchimento com o fluido de transferência térmica solar. Pressurize o sistema até um máximo de 1 bar, para verificar se existem
fugas.
O enchimento do sistema deve ser efectuado quando este não estiver sob o efeito da radiação directa da luz solar. Se for provável a
ocorrência de radiação directa, o(s) colector(es) devem ser cobertos durante o enchimento e a lavagem.
O fluido de transferência térmica solar deve ser bombeado para o sistema. A bomba pode ser eléctrica ou manual, mas deve ser capaz de
originar uma pressão de, no mínimo, 2 bar. O sistema deve ser completamente lavado com o fluido de transferência térmica para remover
quaisquer contaminantes do circuito solar primário, antes de se efectuar o seu enchimento.
Efectue a lavagem dos tubos do circuito solar primário através da válvula de enchimento e drenagem do grupo de segurança. Se reutilizar o
fluido de lavagem, certifique-se de que este é filtrado antes de o voltar a introduzir no sistema.
Utilize um recipiente adequado de volume suficiente para recolher o fluido. Quando tiver verificado que todos os tubos e componentes foram
completamente lavados, pode encher o sistema.
O sensor de temperatura deve estar correctamente instalado no colector. O condutor do sensor deve ser fixo com um material adequado para
evitar a remoção acidental do colector.
A pressão máxima de funcionamento do sistema é 10 bar.
O sistema deve ser completamente purgado de ar durante o processo de enchimento e comissionamento. Recomenda-se que isto seja
verificado novamente durante as primeiras semanas de funcionamento do sistema, para remover mais ar.
No caso de fugas ou de falha do sistema, o processo de purga de ar deve ser repetido durante o reenchimento.
Nota: Purgue o ar apenas quando o sistema estiver frio. Durante o funcionamento normal a temperatura atingida pelo fluido de transferência
térmica é elevada e pode provocar queimaduras graves.
O valor de pH deve ser verificado periodicamente usando um medidor adequado. Idealmente, o valor de pH deve estar entre 7,5 e 8,5. Se o
pH descer abaixo de 7,0 o fluido de transferência térmica deve ser substituído.
A percentagem de anticongelante do fluido de transferência térmica deve ser verificada de 2 em 2 anos. O anticongelante pode ser verificado
com um refractómetro. A leitura deve ser aproximadamente -21°C (concentração de 40%).
Os colectores podem ser instalados em fila de, no máximo, 10 colectores. Se for necessário mais de uma fila, os colectores devem ser
instalados seguindo uma disposição múltipla em paralelo, como se indica a seguir.
Exemplo de ligações de filas múltiplas
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