O arnês e o seu cinto estão corretamente posicionados se :
- Todas as correias estão corretamente ajustadas (nem
demasiado folgadas nem demasiado apertadas), não cruzadas
e não torcidas.
- A argola de fixação dorsal está corretamente posicionada ao
nível das omoplatas.
- A correia torácica está corretamente posicionada no centro
do peito.
- As extremidades de todas as correias são mantidas nos cintos
elásticos.
VERIFICAÇÕES :
- Em caso de dúvida sobre a fiabilidade do equipamento, não o
utilizar antes de obter uma autorização escrita por uma pessoa
competente para decidir o seu reemprego.
- No momento da composição do sistema de prevenção
de quedas com outros constituintes de segurança, verificar
a compatibilidade de cada um dos constituintes e garantir
a aplicação de todas as recomendações nos manuais dos
produtos e das normas aplicáveis relativas ao sistema antiqueda.
Garantir, em particular, que a função de segurança de um dos
constituintes não é afetada pela função de segurança de um
outro constituinte e que não interferem entre si.
- Em caso de utilização do prolongador de fixação dorsal de 300
mm com um absorvedor de energia com corda integrada (EN
355), verificar se o conjunto não ultrapassa os 2 m.
- Antes de qualquer utilização de um sistema antiqueda, é
fundamental verificar o espaço livre (tirante de ar) exigido por
baixo do utilizador, de forma a, em caso de queda, não haver
colisão nem com o solo nem com um obstáculo fixo ou em
movimento ao longo da trajetória.
- Verificar, através de verificação visual, antes, durante e após
a utilização, o bom estado do equipamento e a ausência de
defeitos: estado das correias, das costuras, das argolas de ajuste,
dos anéis, dos indicadores de queda (#6). Garantir a ausência de
desgaste, cortes, desfiados, início de ruturas, deformação, sinais
de oxidação ou descoloração e assegurar-se da legibilidade das
marcações (identificação e/ou data de validade). Verificar o bom
estado de limpeza das argolas e o seu bom funcionamento.
UTILIZAÇÃO :
- Durante a utilização, verificar regularmente os elementos
de ajuste e de fixação do arnês e do cinto integrado. Estes
constituintes devem ser protegidos contra todas as agressões
resultantes do ambiente: agressões mecânicas (choques,
arestas cortantes...), químicas (projeção de ácidos, bases,
solventes...), elétricas (curto-circuitos, arcos elétricos...) ou
térmicas (superfícies quentes, maçaricos...).
- O sistema anti-queda deve estar obrigatoriamente ligado ao
anel dorsal ou à extremidade da correia de extensão, se esta
estiver incluída, ou aos dois anéis esternais em simultâneo.
Estes pontos estão identificados pela letra A (fixação única) ou
A/2 (unir estes pontos obrigatoriamente em conjunto).
- A utilização do arnês com um subsistema antiqueda deve
ser compatível com as instruções de utilização de cada
constituinte do sistema e com as normas: EN353-1 / EN353-
2 / EN 355 / EN360 / EN 362. Para os antiqueda móveis que
incluam um apoio de segurança rígido (EN353-1) ou flexível
(EN353-2), é recomendado ligar o arnês à fixação esternal. Para
os aparelhos de absorção de energia (EN355) ou os antiqueda
de reposição automática (EN360), ligar o arnês de preferência
à fixação dorsal.
- O ponto de fixação na estrutura onde será fixado o sistema
antiqueda deve estar por baixo do utilizador, a uma distância
reduzida e deve, por outro lado, cumprir as exigências de
resistência mínima referidas na norma EN795 :2012 (R ≥
1200DaN). Evitar afastar-se demasiado do equilíbrio desta
fixação para limitar a amplitude de uma eventual queda
pendular.
- Os anéis porta-ferramentas não podem ser, em caso algum,
utilizados como ponto de fixação ou ponto de manutenção no
trabalho.
- Após uma queda ou quando os indicadores de queda foram
ativados (#7), o arnês deve ser destruído.
- A carga nominal máxima para a função do arnês de
salvamento é de 140 kg.
- A utilização deste arnês por uma pessoa com peso inferior ou
igual a 140 kg é possível se os sistemas de paragem associados
cumprirem as exigências normativas de paragem de uma
queda com uma massa de, pelo menos, 140 kg.
- Atenção, pode ocorrer um risco de choque ortostático por
suspensão durante operações de resgate.
- Antes da primeira utilização do arnês anti-queda e de resgate,
é obrigatório proceder, num local seguro, a testes de suspensão
sobre os pontos de fixação destinados às operações de
resgate (EN 1497: 2007) (#3) para validar o conforto (Tamanho
adaptado – facilidade dos ajustes) e a eficácia esperada.
CONDIÇÕES GERAIS DE UTILIZAÇÃO DOS
ARNESES E CINTOS DE MANUTENÇÃO NO
TRABALHO :
- É necessário um controlo periódico efetuado por um
controlador competente a fim de assegurar a segurança do
utilizador que está associada à manutenção da eficácia e à
resistência do equipamento. Um controlo anual obrigatório
irá validar o estado do equipamento e a sua manutenção em
serviço apenas poderá ser realizada através de um acordo escrito.
- Não expor estes produtos a temperaturas inferiores a –30° C ou
superiores a 50° C.
- A utilização deste equipamento não deve ser desviada e, em
caso algum, desencadear a ultrapassagem dos seus limites.
- Armazenamento: o produto deve ser armazenado num local
seco e ventilado, ao abrigo de qualquer fonte de calor direta ou
indireta e dos raios ultravioleta. A secagem de um equipamento
molhado deve ser realizada nas mesmas condições.
- Limpeza e desinfeção: exclusivamente com água e sabão
neutro.
- Embalamento: utilizar uma embalagem de proteção
impermeável imputrescível.
- Transporte: embalado e ao abrigo de choques ou pressões
resultantes do ambiente.
- Estão proibidas todas as modificações ou reparações.
- Vida útil: Os EPI contra as quedas em altura foram concebidos
para longos anos de funcionamento em condições normais
de utilização e de conservação. A duração de vida depende
da utilização que for efetuada. Determinados ambientes
particularmente agressivos, marinhos, siliciosos, químicos podem
reduzir a duração de vida dos EPI. Nesses casos, deve ser prestada
especial atenção à proteção e controlos antes da utilização. O
controlo anual obrigatório irá validar o funcionamento correto
do mecanismo e a sua manutenção em serviço, que apenas
ocorrerá através de um acordo escrito pelo fabricante ou pelo
seu representante.
Relativamente ao que é precedido, a vida útil indicativa dos
produtos preconizada pelo responsável de comercialização é de
10 (dez) anos.
- Manter a ficha de identificação e a tabela de acompanhamento
de manutenção atualizadas desde a colocação em serviço e
durante cada inspeção.
DEX Harnais NUS-02-M-Ind 02 p 15 /32