mundoclima MH-20-V9 Manual De Instalacion Y Uso página 74

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peças especificadas pelo fabricante. Se utilizar outros componentes, corre o risco de incêndio do
refrigerante na atmosfera a partir de uma fuga.
9.
Cablagem
Deve comprovar se os cabos têm desgaste, corrosão, pressão excessiva, vibração, arestas afiadas ou
qualquer outro dano. Também se deve ter em conta o envelhecimento ou a vibração contínua de
fontes como compressores ou ventiladores.
10. Deteção de refrigerantes inflamáveis
Sob nenhuma circunstância deve-se utilizar as fontes potenciais de ignição para detetar fugas de
refrigerante. Não se deve utilizar chamas de halogeneto (ou qualquer outro detetor que utilize fogo).
11.
Métodos de deteção de fugas
Os seguintes métodos de deteção de fugas são aceites para os sistemas que contêm refrigerantes
inflamáveis. Os detetores eletrónicos de fugas devem ser usados para verificar a presença de
refrigerantes inflamáveis, a sensibilidade poderá ter de ser recalibrada.
(O detetor deve ser calibrado numa área sem refrigerantes). Certifique-se de que o detetor não é
uma fonte potencial de ignição e de que é compatível com o refrigerante utilizado. O detetor de
fugas deve ser ajustado a um LFL (limite inferior de inflamabilidade) do refrigerante e deve ser
calibrado ao refrigerante utilizado e terá de confirmar a percentagem apropriada do gás (25%
máximo). Os fluidos de deteção de fugas são adequados à maioria dos refrigerantes, porém, a
utilização de detergentes que contêm cloro deve ser evitada uma vez que o cloro pode reagir com o
refrigerante e corroer os tubos de cobre. Se suspeitar da existência de uma fuga deverá eliminar ou
extinguir todas as fontes de ignição. Se encontrar uma fuga de refrigerante que necessite de
soldagem, deve retirar todo o refrigerante do sistema ou isolá-lo (através do encerramento das
válvulas) num local do sistema afastado da fuga. O azoto isento de oxigénio deve ser purgado do
sistema antes e durante o processo de soldagem.
12. Extração e evacuação do gás
Sempre que se fizerem reparações no circuito de refrigerante ou qualquer outro propósito, devem-se
utilizar procedimentos convencionais. É importante seguir as melhores práticas para evitar os riscos
de incêndio. Os procedimentos são:
Retire o líquido refrigerante. Purgue o circuito com gás inerte. Evacue; purgue novamente com gás
inerte.
Abra o circuito por corte ou soldagem.
A carga de refrigerante deve ser recuperada dentro dos cilindros de recuperação apropriados. O
sistema deve ser pressurizado com azoto isento de oxigénio para que a unidade fique segura. Pode
ser necessário repetir este processo algumas vezes. Não se deve utilizar ar comprimido para esta
finalidade. A pressurização deve ser conseguida ao encher o sistema de vácuo de azoto isento de
oxigénio, continuando a preencher até que a pressão operacional seja atingida. Este processo deve
ser repetido até não restar refrigerante no sistema. Quando é utilizado azoto isento de oxigénio, este
deve ser extraído posteriormente. Esta operação é absolutamente imprescindível ao soldar.
Certifique-se de que a saída da bomba de vácuo não está fechada a fontes de ignição e de que existe
ventilação.
13.
Procedimentos de carga
Além dos procedimentos convencionais de carregamento, devem ser seguidos os seguintes requisitos
Certifique-se de que não há contaminação de outros refrigerantes ao carregar. Tanto as mangueiras
como os tubos devem ser os mais curtos possíveis para minimizar a quantidade de refrigerante.
Os cilindros devem ser mantidos sempre em pé.
Certifique-se de que o sistema de arrefecimento está ligado à terra antes de carregar o refrigerante.
Faça uma marca no sistema quando terminar de carregar (se não o tiver feito).
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