por
Rodar para fora o aparelho de soldar topo a topo com elemento térmico (5) e
a plaina eléctrica (6). Antes de o aparelho de soldar topo a topo com elemento
térmico (5) e a plaina eléctrica (6) serem movidas lateralmente, elevar sempre
ligeiramente no punho (18) ou (20), caso contrário o batente final trava.
2.4. Regulação electrónica da temperatura
Tanto a DIN 15960 como também a DVS 2208 parte 1 prescrevem que a
temperatura do elemento térmico deve ser ajustável com precisão. Para também
garantir a constância de temperatura exigida no elemento térmico os aparelhos
estão equipados com uma regulação da temperatura (termóstato). A DVS 2208
parte 1 prescreve que a diferença de temperatura referente a propriedades de
regulação pode ascender a um máximo de 3°C. Na prática, esta precisão de
regulação não é alcançada com regulação mecânica da temperatura, mas
apenas com regulação electrónica. Os aparelhos de soldar topo a topo com
elemento térmico com temperatura fixa ou com regulação mecânica da tempe-
ratura não devem ser utilizados para soldaduras de acordo com DVS 2207.
A temperatura é ajustável em todos os aparelhos de soldar topo a topo com
elemento térmico REMS. Todos são fornecidos com regulação electrónica da
temperatura. Os aparelhos de soldar topo a topo com elemento térmico estão
identificados na placa de identificação da seguinte forma:
p. ex. REMS SSG 180 EE: E = temperatura ajustável, E = termóstato electró-
nico, regula a temperatura ajustada com uma tolerância de ± 1°C, i.e., uma
temperatura ajustada de 210°C (temperatura de soldadura PE) oscila entre
209°C e 211°C.
2.5. Pré-aquecimento do aparelho de soldar topo a topo com elemento térmico
O cabo de ligação do aparelho de soldar topo a topo com elemento térmico é
introduzido na tomada (23) existente no lado traseiro da caixa da plaina. Se o
cabo de ligação que sai desta tomada for ligado à rede, a máquina está opera-
cional e o aparelho de soldar topo a topo com elemento térmico começa a
aquecer. A luz vermelha de controlo de rede (24) e a luz verde de controlo (25)
acendem-se. O aparelho necessita de aprox. 10 min para aquecer. Ao atingir
a temperatura nominal ajustada, o regulador de temperatura (termóstato)
instalado no aparelho desliga o fornecimento de corrente ao elemento térmico.
A luz vermelha de controlo de rede continua acesa. No caso de termóstato
eléctrico (EE) a luz verde de controlo da temperatura fica intermitente e assim
indica a ligação ou desconexão permanente do fornecimento de corrente. Após
mais 10 min de tempo de espera (DVS 2207 parte 1) o processo de soldadura
pode começar.
2.6. Selecção da temperatura de soldadura
A temperatura do aparelho de soldar topo a topo com elemento térmico é
pré-configurada para temperatura média de soldadura para tubos em PE-HD
(210°C). Dependendo do material do tubo, assim como a espessura do mesmo,
pode ser necessário corrigir esta temperatura de soldadura. Por isso, as
informações do fabricante sobre tubos ou peças especiais devem ser respei-
tadas! A Fig. 5 indica uma curva de valores de referência para temperaturas
do elemento térmico, dependendo da espessura da parede do tubo. Normal-
mente é válido que no casos de pequenas espessuras de parede se procurem
temperaturas superiores e no caso de grandes espessuras de parede tempe-
raturas inferiores (DVS 2207 parte 1). Além disso, pode ser necessário efectuar
correcções de temperatura devido a influências ambientais (Verão/Inverno). A
temperatura do elemento térmico deve ser, por isso, controlada com um aparelho
de medição da temperatura de superfície. Se necessário, a temperatura pode
ser corrigida rodando o parafuso de ajuste da temperatura (26). Se ajustar a
temperatura deve ter em conta que o elemento térmico pode ser aplicado
apenas 10 min após alcançar a temperatura nominal.
3. Funcionamento
3.1. Descrição do procedimento
No caso de soldadura topo a topo com elemento térmico as superfícies de
ligação das peças a soldar são ajustadas sob pressão no elemento térmico,
de seguida aquecidas à temperatura de soldadura com pressão reduzida e
unidas sob pressão após retirar o elemento térmico (Fig. 6).
3.2. Preparações para soldadura
Ao trabalhar ao ar livre deve assegurar-se de que a soldadura não é influenciada
negativamente por influências ambientais desfavoráveis. No caso de condições
atmosféricas desfavoráveis ou de forte exposição solar deve cobrir o ponto de
soldadura, se necessário instalar uma tenda de soldadura. Para evitar um
arrefecimento descontrolado do ponto de soldadura devido a uma corrente de
ar, deve fechar as extremidades dos tubos opostas ao ponto de soldadura. As
extremidades dos tubos irregulares devem ser alinhadas antes da soldadura,
p. ex. através de aquecimento cuidadoso com um aparelho de ar quente.
Apenas soldar tubos ou tubos e peças especiais do mesmo material e de igual
espessura de parede. Os tubos são cortados com o corta-tubos REMS RAS
(ver 1.1.).
3.3. Apertar os tubos
Os 4 encaixes de fixação (27) são inseridos nos dispositivos de fixação (19)
conforme o diâmetro do tubo de modo a que o lado quebrado dos encaixes
de fixação fique virado para o centro. Os encaixes de fixação são apertados
com os parafusos sextavados (28) com a chave fornecida. Do mesmo modo,
os 2 encaixes de apoio dos tubos (29) devem ser montados no apoio dos tubos
(30) e apertados com parafusos sextavados (28). Os tubos ou peças da tubagem
devem ser alinhadas no dispositivo de fixação antes de esticar. Se necessário,
deve apoiar os tubos compridos com o REMS Herkules (ver 1.1.). Para o apoio
de pequenas peças de tubos os apoios dos tubos (30) são deslocados ou
rodados a 180°. Para tal, soltar o punho de aperto (31) e deslocar o apoio dos
tubos ou elevar o botão de tracção (32) e rodar o apoio dos tubos à volta do
eixo do punho de aperto (31). As extremidades dos tubos devem sobressair
10 a 20 mm no centro sobre os encaixes de fixação ou os dispositivos de
fixação, de forma a poderem ser aplainadas.
Os tubos ou peças especiais devem ser alinhadas de forma a que as superfí-
cies se encontrem em paralelo, i.e. as paredes dos tubos devem coincidir com
a área de união. Se necessário, os tubos devem ser alinhados novamente no
caso de tensão aberta e assim rodados (tubo irregular?). Se, apesar de várias
tentativas, não conseguir a correcção, é necessário um ajuste do dispositivo
de fixação. Para tal são soltos os parafusos tensores (33) de ambos os dispo-
sitivos de fixação e é apertado um tubo em ambos os dispositivos de fixação.
Se o tubo não se encontrar nos dispositivos de fixação e nos apoios dos tubos,
é necessário centrar os dispositivos de fixação batendo lateralmente. Deve
aparafusar novamente os parafusos tensores (33) no caso de tubos ainda
tensionados.
Os dispositivos de fixação devem envolver bem as extremidades dos tubos.
Se necessário, a porca tensora (34) deve ser reajustada sob o excêntrico de
fixação (35) até ser necessário fechar a alavanca de fixação (36) com força.
3.4. Plainas das extremidades dos tubos
Imediatamente antes da soldadura deve-se aplainar as extremidades dos tubos
a soldar. Para tal, a plaina eléctrica (6) é oscilada e aproximada da área de
trabalho e é ligada activando o interruptor de contacto no punho (20). Enquanto
a plaina funciona, deve pressionar as extremidades dos tubos com a alavanca
de pressão (7) contra os discos da plaina. Deve aplainar até se formar em
ambos os lados uma apara contínua. Se a plaina continuar ligada, deve soltar
lentamente a alavanca de pressão (7) de forma a que não permaneçam aparas
nas extremidades dos tubos. Após oscilar e afastar a plaina, as extremidades
aplainadas dos tubos são unidas a título experimental para verificar o seu
paralelismo plano e deslocamento axial. O paralelismo plano não pode exceder,
sob pressão de adaptação, a largura da fenda indicada na Fig. 7, o desloca-
mento no lado exterior do tubo pode ter no máximo 10% da espessura da
parede. Já não se pode tocar nas superfícies de soldadura aplainadas antes
da soldadura.
Se o tubo ou a peça especial não puderem continuar a ser aplainados num
lado ou totalmente, apesar de num dos lados se dever continuar a aplainar, o
encosto no lado inferior da caixa da plaina é oscilado e afastado para o lado
que não deve continuar a ser aplainado.
3.5. Passos do procedimento no caso do aparelho de soldar topo a topo com
elemento térmico
No caso de soldadura topo a topo com elemento térmico as superfícies de
união são aquecidas à temperatura de soldadura e soldadas sob pressão após
retirar o elemento térmico. Antes de cada soldadura deve controlar a tempe-
ratura do elemento térmico na área de trabalho do elemento térmico. Pode ser
necessário corrigir o elemento térmico, como descrito em 2.6. O elemento
térmico deve ser limpo antes de cada soldadura, utilizando papel ou tecido
que não larguem fibras e álcool etílico. Em particular, não devem permanecer
resíduos de plástico no revestimento. Aquando da limpeza do elemento térmico
é imprescindível ter em atenção que o revestimento antiaderente do elemento
térmico não seja danificado pela utilização de ferramentas.
Os passos do procedimento são representados na Fig. 8.
3.5.1. Adaptação
Durante a adaptação, as superfícies de união a soldar são pressionadas contra
o elemento térmico até se formar um rebordo à volta. Durante a adaptação
deve aplicar-se p. ex. para PE uma pressão de adaptação de 0,15 N/mm² (DVS
2207 parte 1).
Dependendo dos diferentes diâmetros do tubo e diferentes espessuras de
parede dos tubos exigidas pelos níveis de pressão necessários, deve ser
calculada a força de pressão que deve ser aplicada nas superfícies de união
para estas alcançarem a pressão de adaptação de 0,15 N/mm². A força de
pressão F é calculada a partir do resultado da pressão de adaptação p e da
superfície do tubo A (F = p · A), i.e. as superfícies do tubo devem ser pressionadas
com uma força de pressão tanto maior quanto maiores forem as superfícies
do tubo. Assim resulta p. ex. no caso de um tubo de Ø 110 mm, PN 3,2 (s = 3,5
mm) uma superfície de tubo de 1170 mm² e assim uma força de pressão
necessária de F = 0,15 N/mm² · 1170 mm² = 175 N. Em cada máquina encontra-
se uma tabela numa placa (37) indicando quais os tubos, até que nível de
pressão e com que força de pressão se pode soldar com essa máquina. As
Fig. 10 até 13 indicam essas tabelas para as máquinas REMS SSM 160 R,
REMS SSM 160 K, REMS SSM 250 K, REMS SSM 315 RF. Deve consultar o
valor da força de pressão necessária na respectiva tabela (Fig. 9 e 16) e
aplicá-la com o punho rotativo (7). Se as superfícies de união forem carregadas
com o punho rotativo, a força de pressão alcançada pode ser lida no mostrador
(38).
Antes da soldadura deve verificar se os dispositivos de fixação apertam o
suficiente as peças de tubos para ser possível suportar, no mínimo, a forca de
pressão necessária. Para tal, deve unir as extremidades dos tubos a frio e a
título experimental deve aplicar, com o punho rotativo (7), no mínimo a força
de pressão determinada. Se os dispositivos de fixação não fixarem as peças
de tubo, as porcas tensoras (34) devem ser reajustadas (ver 3.3).
A adaptação está concluída se for formado um cordão de reforço à volta do
tubo que tenha alcançado no mínimo a altura indicada na Fig. 14, coluna 2.
por