6.5 TRABALHO
6.5.1 Marcha para frente e transferências
Durante as transferências:
• desengate os dispositivos de corte (par. 5.9);
• coloque o conjunto de dispositivos de corte
na posição de altura máxima (par. 5.11);
• deixe o comando do acelerador numa
posição intermediária entre o regime mínimo
«lento» e o regime máximo «rápido».
• desengate o travão de estacionamento,
soltando o pedal do travão (par. 5.7).
• carregue no pedal da tração (par. 5.2)
na direção "marcha à frente" e atinja a
velocidade pretendida graduando a pressão
no próprio pedal e ativando o acelerador.
O engate da tração deve ocorrer de
acordo com as modalidades descritas
(par. 5.2) para evitar que um engate muito
brusco possa causar o basculamento
e a perda de controlo do equipamento,
especialmente nos declives.
6.5.2 Travagem
Reduza primeiro a velocidade da máquina,
diminuindo as rotações do motor, e
carregue no pedal do travão (par. 5.1) para
reduzir mais a velocidade até parar.
Uma desaceleração sensível da máquina já se
obtém ao soltar o pedal da tração (par. 5.2).
6.5.3 Marcha-atrás
IMPORTANTE Para engatar a marcha-
atrás, é necessário parar o aparelho.
1. Acione o pedal (par. 5.1) até a máquina parar;
2. comece a andar em marcha-atrás,
pressionando o pedal de tração na
direção marcha-atrás (par. 5.3).
6.5.4 Corte da relva
Para operar com a máquina, proceder
como descrito a seguir:
1. coloque o acelerador na posição de regime
máximo ("rápido"); esta posição deve ser
sempre utilizada durante o uso da máquina;
2. coloque o conjunto de dispositivos de
corte na posição de altura máxima;
3. desengate os dispositivos de corte (par.
5.9), somente no tapete de relva, evitando
engatar os dispositivos de corte em terrenos
com cascalhos ou com relva muito alta;
4. Inicie o avanço e o corte na zona relvada
de modo muito gradual e com particular
cautela, conforme já foi descrito;
5. Adeque a velocidade de avanço e a altura
de corte (par. 5.11) às condições do
relvado (altura, densidade e humidade da
relva) e à quantidade de relva a cortar;
6. O aspeto do relvado será melhor se os cortes
forem efetuados sempre à mesma altura e
alternativamente nas duas direções (fig. 27).
IMPORTANTE Para poder recuar com os
dispositivos de corte engatados, é necessário
pressionar manter pressionado o botão de
autorização de corte em marcha-atrás (par.
5.10) para não provocar a paragem do motor.
Sempre que perceber uma diminuição das
rotações do motor, considerando que nunca
se obterá um bom corte da relva caso a
velocidade de avanço esteja muito elevada
em relação à quantidade de relva cortada.
Desengate os dispositivos de corte
e coloque o conjunto dispositivos de
corte na posição de altura máxima:
– Durante os deslocamentos
entre áreas de trabalho
– Ao atravessar superfícies sem relva
– Sempre que for necessário
superar um obstáculo.
6.5.5 Recomendações para
manter uma boa relva
• Para manter um relvado bonito, verde
e macio, é necessário que seja cortado
regularmente. O relvado pode ser constituído
por relvas de vários tipos. Com cortes
frequentes, crescem mais as relvas que
desenvolvem muitas raízes e forma um
volume herboso sólido; ao contrário, se
os cortes forem efetuados com menor
frequência, desenvolvem-se sobretudo relvas
altas e silvestres (trevo, margaridas, etc.). A
frequência de corte deve ser de acordo com
o crescimento da relva, a fim de evitar que
entre um corte e outro a relva cresça demais.
• A melhor altura da relva de um relvado
bem cuidado é de aproximadamente 4-5
cm e, com apenas um corte, não deverá
ser removido mais de um terço da altura
total. Se a relva estiver muito alta, é melhor
efetuar o corte em duas passadas, com
um intervalo de um dia a primeira com os
dispositivos de corte à altura máxima e a
segunda à altura pretendida (fig. 26).
• Um corte demasiado baixo provoca
puxadas e desbastes no tapete de
relva, com um aspeto "de manchas".
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