Manual de primeira instalação - Tradução das instruções originais
Proceder a ligação elétrica definitiva conectando antes o condutor amarelo-
-verde ao terra, depois os outros condutores.
5. INSTALAÇÃO
• A electrobomba deverá ser completamente submersa no líquido por meio de
um cabo ou de uma corrente ancorada ao pegador.
• Caso a electrobomba seja instalada dentro um poço, este deverá ter dimen-
sões tais de forma a permitir à boia, se presente, mover-se livremente.
• As dimensões dos poços devem ser tais para que evitem um excessivo nú-
mero de ciclos ascensão/paragem da electrobomba e, em todo o caso, não
mais do que aqueles indicados na placa técnica específica de cada modelo.
• Para evitar problemas de cavitação devidos à aspiração do ar, certificar-se
de que a entrada de fluídos no tanque não ocorra nas proximidades da elec-
trobomba ou seja versado directamente nesta e que a diferença entre o nível
de ingresso de fluídos e o mínimo permitido no interior do tanque não seja
excessiva.
• O nível mínimo de fluido no interior do tanque não deverá nunca descer abai-
xo da cobertura superior da electrobomba de modo a garantir um adequado
esfriamento do motor.
• Em caso de instalação de módulos com camisa de esfriamento ou para os
quais é permitido o funcionamento a seco, o nível mínimo de fluído poderá
descer abaixo da cobertura superior da electrobomba mas deverá estar sem-
pre na parte superior do corpo da bomba de forma a evitar a formação de
vértices com o consequente ingresso de ar.
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• Verificar que o nível mínimo de fluido está correcto também em relação ao
ponto de trabalho de forma a obter um funcionamento regular da electro-
bomba.
• Assegurar-se de que a electrobomba não trabalha fora das suas curvas ca-
racterísticas.
ATENÇÃO O líquido bombeado poderia ser contaminado em decorrência de
uma fuga do óleo lubrificante.
5.1 Instalação livre (fig. 2 pág 74) e fixa (fig. 3 pág 74)
Apoiar a electrobomba no fundo do tanque.
Se o módulo não apresentar pés de suporte integrados, ocorre utilizar a base
específica que garante a perfeita estabilidade da electrobomba e a correcta al-
tura da boca de aspiração.
5.1.1 Instalação livre (fig. 2 pág 74)
Através de um racorde de borracha conectar a boca de entrada da electrobom-
ba ao tubo flexível de diâmetro interno não inferior ao da boca de entrada.
Usar preferivelmente um tubo com reforço de espiral ou de tipo semi-rígido para
garantir que a passagem permanece constante e também em correspondência
com as curvas ou câmbios de direcção.
Conectar o tubo ao racorde por meio de uma faixa metálica.
5.1.2 Instalação fixa (fig. 3 pág 74)
Conectar a electrobomba a uma tubagem metálica ou rígida.
É também possível a conexão a tubagens em polietileno mediante um racorde
adequado.
Aconselha-se a instalação de uma grade de intercepção e uma válvula de re-
tenção de pala para a passagem livre integral utilizando um tubo de racorde de
comprimento L > 5 Di (Di= diâmetro interno do tubo de racorde).
5.2 Instalação com dispositivo de acoplamento externo (fig. 4)
Os modelos com vazão vertical podem ser instalados com um dispositivo de
acoplamento externo composto por uma parte fixa e uma parte móvel.
A parte fixa está conectada à tubulação do sistema por meio do flange unificado
DN50 ou da rosca para tubos 2" GÁS.
A parte móvel é acoplada à boca de vazão da eletrobomba por meio de um
tronco de tubo de comprimento adequado.
Esse dispositivo consente separar facilmente a eletrobomba do sistema e, não
sendo necessária uma intervenção no fundo do tanque, pode ser montado mes-
mo sem recorrer ao seu esvaziamento.
5.3 Instalação com dispositivo de acoplamento de fundo
(fig. 5A - 5B pág 74)
Este tipo de instalação, permitido por electrobombas com boca de saída ho-
rizontal, permite extrair do tanque a electrobomba e reposicioná-la de modo
rápido sem requerer intervenções nas instalações.
Proceder do seguinte modo:
1. Fixar a flange de escorrimento à boca de saída da electrobomba por meio dos
parafusos fornecidos com o dispositivo de acoplamento;
2. Conectar a tubagem de saída das instalações ao dispositivo de acoplamento.
Aconselha-se a instalação de uma grade de intercepção e uma válvula de
retenção de pala para a passagem livre integral utilizando um tubo de racorde
de comprimento L > 5 Di (Di= diâmetro interno do tubo de racorde).
3. Fixar estavelmente o dispositivo de acoplamento ao fundo do tanque;
4. Introduzir no dispositivo de acoplamento os tubos de guia e fixar a extremi-
dade superior da parede do tanque por meio de um estribo distancial em
dotação para assegurar o seu paralelismo e garantir a necessária rigidez do
sistema;
5. A electrobomba deve ser instalada por meio de um cabo ou corrente engan-
chada à pegador na parte superior da cobertura do motor fazendo escorrer a
flange acoplada à boca de saída da electrobomba através dos tubos de guia
até a união com o dispositivo de acoplamento.
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5.4 Instalação a seco ou semi-submersa (fig. 6 pág 74)
A instalação a seco o semi-submersa de electrobombas privadas de camisa
de esfriamento é permitida apenas com o funcionamento periódico intermitente
(modo S3) segundo percentual indicado na placa.
Para a instalação em câmara a seco, a electrobomba vem fornecida com uma
flange de aspiração predisposta para a fixação de uma base curva.
5.5 Instalação a seco ou semi-submersa com camisa de esfriamento
(fig. 7 pág 74)
A camisa de esfriamento permite o funcionamento contínuo (S1) de
electrobombas submergíveis ainda que parcialmente imersas ou instaladas em
câmara a seco.
Este tipo de aplicação pode utilizar, como líquido de esfriamento, o fluido
presente no tanque se for suficientemente limpo e privado de corpos sólidos, ou
de água proveniente de um circuito externo.
Para a instalação em câmara a seco, a electrobomba vem fornecida com uma
flange de aspiração predisposta para a fixação de uma base curva.
5.5.1 Sistema de esfriamento de camisa fechada (CC) (fig. 7A pág 74)
O líquido na qual está submersa a electrobomba, graças à particular forma da
parte posterior do rotor, é lançado nas cavidades entre a carcaça e camisa,
assegurando o esfriamento do motor.
Uma vez atestadas as cavidades, o líquido é aspirado no corpo da bomba atra-
vés de uma cânula e por fim expulso.
ATENÇÃO: Este sistema pode ser utilizado apenas com líquidos limpos e priva-
dos de parcelas sólidas ou filamentosas.
5.5.2 Sistema de esfriamento de camisa aberta (CCE) (fig. 7B pág 74)
O líquido de esfriamento que é lançado nas cavidades entre a carcaça e a
camisa provém de uma fonte externa de pressão.
A electrobomba apresenta dois pernos para o tubo "rilsan".
O perno assinalado com a etiqueta "ENTRATA - IN" deve ser conectado ao
tubo de entrada de água.
O assinalado pela etiqueta "USCITA - OUT" deve conectar-se à descarga do
circuito.
A temperatura do líquido de esfriamento não deve superar os 40°C à entrada
da camisa.
A capacidade das instalações deverá ser 2-3 l/mín e a pressão máxima não
superior a 0.2 bar.
O circuito de esfriamento deve ser activado pelo menos 10 segundos antes da
ascensão e desactivado não antes da completa paragem da mesma.
6. BOCA DE ASPIRAÇÃO
A boca de aspiração da electrobomba apresenta uma grelha que impede a
entrada de corpos estranhos de dimensões superiores à passagem livre da
electrobomba.
Recomenda-se não remover a grelha de aspiração salvo nos casos em que isso
seja expressamente consentido.
Verificar periodicamente que a boca de aspiração e a grelha estão livres com o
objectivo de prevenir o entupimento ou bloqueio da giratória.
Os modelos GR apresentam uma faca rotativa de três lâminas que corta fina-
mente os corpos sólidos e filamentos e impede o bloqueio do rotor. Verificar
periodicamente que a faca e o prato do sistema de trituração estejam livres de
resíduos.
Durante as operações de limpeza e manutenção, desconectar sempre a elec-
trobomba da alimentação, trabalhar com os dispositivos de protecção individual
recomendados.
7. INSTALAÇÃO DOS INTERRUPTORES DE BÓIA
A electrobomba pode ser fornecida com interruptor flutuador e seu funciona-
mento é totalmente automático (fig. 8 pág 74).
Certifique-se que não exista nenhum objecto que possa impedir o movimento.
É importante que os cabos não interfiram entre si, nem possam enrolar-se ou
prender-se a saliências ou fixações dentro do reservatório (fig. 9 A-B pág 74).
Se a eletrobomba não estiver equipada com flutuador, aconselha-se a instalar
um ou mais flutuadores no interior do tanque para o controlo dos arranques,
paragens e eventuais alarmes.
Em condições de fortes turbulências, é recomendável fixar as boias numa haste
rígida posicionada no interior do tanque (fig. 10 pág 74).
As boias devem ser instaladas de modo a que o nível mínimo do líquido perma-
neça sempre ao de cima:
• da cobertura superior da electrobomba em caso de funcionamento contínuo
(S1);
• do corpo da bomba em caso de funcionamento periódico intermitente (S3)
para módulos com camisa de esfriamento.
Ultimada a instalação é oportuno efectuar uma verificação do sistema para
assegurar-se da sua perfeita funcionalidade.
8. CONEXÕES ELÉTRICAS (FIG. 11 – 12A/B pág 75-77)
• Todas as operações de ligação à rede eléctrica devem ser executadas por
pessoal qualificado, no respeito pelas normativas vigentes.
• Antes de iniciar qualquer operação na instalação, assegurar-se de que a
bomba e o painel de controlo estejam isolados da rede de alimentação e
não possam ser colocados sob tensão. Isso vale também para o circuito de
controlo.
• O cabo eléctrico de alimentação deve ser fixado de modo a não ser sujeito a
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