das CPM médias, a correcção para a
ligação não específica, geralmente produz
uma curva de calibração que é mais linear
em sua extensão. A curva de calibração
também pode ser construída plotando
CPM ou CPM média directamente contra
Concentração, tanto em papel milimetrado
log-log ou linear-linear. (O papel
milimetrado semi-log não deve ser usado).
Essa abordagem tem a vantagem da
maior simplicidade, mas é menos
recomendada do ponto de vista do
controle de qualidade.
Cálculo dos Resultados
Computadorizados: Métodos "ponto-a-
ponto", incluindo curvas tipo "spline"
lineares e cúbicas, são adequados; mas,
uma vez que não permitem uma avaliação
da integridade do ensaio, é importante
que se trace a curva log-log de calibração,
manualmente ou através de computador,
como uma etapa de controle de
qualidade. Técnicas de cálculo de
resultados baseados no modelo logístico
também podem ser utilizadas. Entre elas,
as mais adequadas são as técnicas de
adaptação de curvas baseadas na
logística de 4 ou 5 parâmetros. Entretanto,
alguns algoritmos utilizados actualmente
podem não apresentar boa convergência,
mesmo que o modelo logístico seja fiel
aos dados. Se um modelo logístico for
adoptado, é fundamental que se proceda
uma verificação diária da adequação dos
ensaios, através do monitoramento do
cálculo inverso dos calibradores e de
outros parâmetros. Além disso,
recomenda-se plotar a curva de
calibração na forma log-log, que traz mais
informações que a forma convencional de
semi-log.
Manipulação das Amostras: As
instruções de manipulação e
armazenamento de amostras de
pacientes devem ser cuidadosamente
seguidas. Antes do ensaio, dilua com
calibrador zero as amostras de pacientes
com expectativa de conter altas
concentrações de TSH. Todas as
amostras, inclusive calibradores e
controles, devem ser testados no mínimo
em duplicata. É fundamental que uma
micropipeta de ponteiras descartáveis
seja utilizada, com troca da ponteira entre
cada amostra, para evitar contaminação
por arraste. Pipetas de deslocamento
positivo e pipetadores-diluidores
Coat-A-Count TSH IRMA (PIIKTS-8, 2010-11-04)
automáticos, somente deverão ser
utilizados quando a possibilidade de
arraste tiver sido avaliada e considerada
insignificante. Pares de tubos controle
devem ser dispersos entre os tubos do
ensaio para auxiliar na detecção de
qualquer desvio significativo. Inspeccione
sempre os resultados, verificando a
concordância dos valores para cada par
de tubos.
Contador Gamma: Para reduzir a
possibilidade de interferência na
contagem de tubos contínuos em
contadores gama múlticanal, separe os
tubos T (opcionais) de contagens totais
dos demais tubos do ensaio por um ou
mais espaços. Opcionalmente, adicione
somente 25 µl de traçador a cada um dos
tubos T no passo 3, e multiplique por 4 o
valor obtido de contagens por minuto para
estes tubos.
Controles: Controles ou "pools" de soros
de pelo menos dois níveis de
concentração de TSH (baixo e alto)
devem ser testados rotineiramente como
"desconhecidos", e os resultados
anotados diariamente de acordo com as
instruções de Westgard JO, et al. (A multi-
rule chart for quality control. Clin Chem
1981; 27:493-501). O teste de amostras
repetidas permite um controle adicional da
precisão inter-ensaios.
Parâmetros de QC: Recomendamos o
controle contínuo das seguintes medidas
de desempenho:
T = Contagens Totais (como contagens por
minuto)
%NSB = 100 × (Média Contagens NSB /
Contagens Totais)
%MB = 100 × (Contagens MB reais / Contagens
Totais)
E também os valores de Porcentagem de
Ligação ("%B/MB") para todos
calibradores não-zero, com excepção do
de maior concentração, por exemplo:
%C/MB = 100 × (Contagens Líquidas Calibrador
"C" / Contagens Líquidas MB)
Registro de Dados: Para cada ensaio, a
boa prática laboratorial recomenda o
registro de cada número de lote,
descrição dos componentes utilizados,
resultados dos controles e parâmetros de
QC.
Leituras Complementares: Consultar
Dudley RA, et al. Guidelines for
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