ATENÇÃO: A não lavagem da instalação
térmica e a não adição de um inibidor
adequado invalidam a garantia do apa-
relho.
A ligação do gás deve ser realizada em
conformidade com as regulamentações em
vigeur. Para o dimensionamento das tuba-
gens do gás, do contador até ao módulo, se
deverá ter em consideração os caudais em
3
volume (consumos) em m
do gás examinado.
As secções dos tubos do aparelho devem
ser capazes de garantir um abastecimento
de gás suficiente para cobrir o máximo
requerido, limitando a perda de pressão
entre o contador e qualquer aparelho de
utilização não superior a:
– 1,0 mbar para gases da segunda família
(gás natural);
– 2,0 mbar para gases da terceira família
(butano ou propano).
No interior do painel frontal há uma etique-
ta adesiva com os dados técnicos de identi-
ficação e o tipo de gás para o qual a caldei-
ra está preparada.
2.2. 1
Acumuladores "BT130 - BT150"
As versões "22 OF TS - 32 OF TS" podem
ser acopladas aos acumuladores separa-
dos "BT130 - BT150". Os acumuladores
podem ser instalados abaixo da caldeira
("BT150") ou ao lado ("BT130").
Com o acumulador é fornecida a sonda
sanitário (SB) que deve ser ligada à placa
electrónica de controlo da caldeira como
indicado na fig. 6. Para facilitar a instalação
pode ser fornecido um kit de ligação hidráu-
lica em opcional, cód. 8076104 ("BT130")
e cód. 8076105 ("BT150"). As instruções
pormenorizadas sobre a montagem dos kit
encontram-se na embalagem.
2.2.2
Filtro do tubo do gás
A válvula gás dispõe de série um filtro na
entrada, o que não é suficiente para reter
todas as impurezas do gás e dos tubos.
Para um melhor funcionamento da válvula e
para evitar que seja anulado o controle de
segurança da válvula, aconselha-se a mon-
tar um bom filtro no tubo do gás.
2.4
ENCHIMENTO
DO EQUIPAMENTO (fig. 4)
O enchimento deve ser executado com a
temperatura da caldeira não inferior a
40ºC, lentamente para permitir que as
bolhas de água possam sair através das
respectivas purgas.
Para facilitar esta operação, colocar na
horizontal a ranhura do parafuso de fecho
das válvulas de retenção. Terminada a fase
de enchimento, colocar novamente o para-
fuso na posição inicial.
A pressão de enchimento com o equipa-
70
/h e a densidade
LEGENDA
1 Torneira de enchimento
2 Válvula de retenção
mento frio deve ser de 1 bar.
Terminado o enchimento, fechar a torneira
de enchimento.
2.4. 1
Para executar esta operação, actuar na tor-
neira de esvaziamento (4 fig. 3 - 8 fig. 3/a -
10 fig. 3/b). Antes de efectuar esta ope-
ração verificar se a torneira de enchimento
está fechada.
2.5
A chaminé para a evacuação para a atmo-
sfera dos produtos da combustão de apa-
relhos com tiragem natural, deve respon-
der aos seguintes requisitos:
– vedar bem os produtos da combustão,
impermeável e isolada termicamente;
– ser realizada em materiais adequados a
resistir ao longo do tempo às solici-
tações mecânicas normais, ao calor e à
acção dos produtos da combustão e da
sua condensação;
– ter um desenvolvimento vertical e não
ter nenhum aperto em todo o seu com-
primento;
– ser devidamente isolada para evitar
fenómenos de condensação ou de arre-
fecimento dos fumos, em especial se
colocada no exterior do edifício ou em
locais não aquecidos;
– ser mantida a uma distância adequada,
com uma caixa de ar ou isoladores ade-
quados, de materiais combustíveis e
facilmente inflamáveis;
– ter por baixo da embocadura do primei-
r o canal de fumo uma câmar a de
recolha dos materiais sólidos e even-
tuais condensações, com uma altura de
aproximadamente 500 mm.
O acesso a essa câmara deve ser garan-
tido por uma abertura com porta metáli-
2
1
ABRA
APRE
Fig. 4
Esvaziamento
do equipamento
CHAMINÉ
ca de fecho e estanque;
– ter uma secção interna de forma circu-
lar, quadrada ou rectangular: nestes dois
últimos casos, os ângulos devem ser
arredondados com um raio não inferior
a 20 mm; todavia são também admiti-
das secções equivalentes em termos
hidráulicos;
– ser dotada de uma cumeeira no alto,
cuja abertura deve estar fora da chama-
da zona de refluxo para evitar a for-
mação de contrapressões, que impeçam
a descarga livre dos produtos da combu-
stão para a atmosfera;
– não deve ter meios mecânicos de aspi-
ração no alto da conduta;
– numa chaminé que passa dentro ou está
encostada a locais habitados, não deve
existir nenhuma sobrecarga de pressão.
2.5. 1
Ligação da chaminé
A figura 5 refere-se à ligação da caldeira à
chaminé ou lareira, através de canais de
fumo, de acordo com a Norma para apa-
relhos de capacidade térmica não supe-
rior a 35 kW.
Ao realizar a ligação, aconselha-se, para
além de respeitar as dimensões indicadas,
de utilizar materiais com vedação, capazes
de resistir com o tempo às solicitações
mecânicas e ao calor dos fumos.
Em qualquer ponto do canal de fumo, a
temperatura dos produtos da combustão
deve ser superior à do ponto de orvalho.
Não se efectuam mais de três mudanças
de direcção, incluindo o tubo de embocadu-
ra da chaminé ou lareira.
Para a mudanças de direcção utilizar exclu-
sivamente elementos curvos.
Em caso de atravessamento de paredes
combustíveis, isolar o troço de atravessa-
mento; o isolamento deve ter uma espessu-
ra de pelo menos 5
cm.
Fig. 5