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24. NORMAS E REGRAS DE BOA PRÁTICA
A instalação da caldeira deve cumprir as normas em vigor e regras de boa prática que se lhe apliquem.
Em particular, chama-se a atenção para os seguintes pontos:
- O projeto, a instalação e a manutenção das instalações é competência exclusiva de pessoal qualificado e deverá
ser realizado de acordo com o Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE),
o Re gulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização dos Edifícios (RSECE, se aplicável), o Regulamento de
Projeto, Construção [...] das Instalações de Gás em Edifícios e as regras de boa prática profissional.
- Antes de ligar a caldeira à instalação, há que comprovar que está preparada para o tipo de gás disponível na insta-
lação. Deve ser instalada uma válvula de corte antes da ligação de gás à caldeira. As ligações da caldeira à instalação
serão efetuadas mediante tubo rígido.
- Antes de pôr em funcionamento uma instalação de distribuição de gás, é necessário submetê-la a uma inspeção
por uma entidade inspetora de gás, para verificar a sua estanquecidade.
Verificação dos aparelhos instalados
O instalador deverá verificar os aparelhos logo que estejam em condições de funcionamento, incluindo as ligações à
rede de distribuição de água no caso de geradores de água quente. Verificar que:
- as condições de ventilação e de evacuação dos gases da combustão são satisfatórias.
- o aparelho corresponde ao tipo de gás distribuído e é adequado às necessidades da instalação.
- o caudal de gás corresponde à sua potência calorífica nominal.
É proibida a intervenção nos reguladores integrados nos aparelhos, no calibre dos injetores e dos queimadores e, em
geral, modificar a forma ou dimensões de qualquer peça que influa no rendimento térmico do aparelho.
Estas operações só poderão ser executadas por pessoas autorizadas pelos fabricantes dos aparelhos ou das em-
presas distribuidoras de gás.
- O arranque da instalação compreende as seguintes operações e controlos:
a) Abrir a válvula do contador de gás e purgar o ar contido no conjunto de tubos e aparelhos, procedendo sucessiva-
mente aparelho por aparelho.
b) Com os aparelhos, controlar que não existem fugas de gás. Durante 10 minutos o contador não deve assinalar
nen huma passagem de gás.
Verificar as possíveis fugas de gás mediante o uso de uma solução de sabão e corrigi-las caso existam.
c) Verificar os dispositivos de evacuação dos gases da combustão.
Evacuação de fumos. Condutas de evacuação.
As condutas de evacuação dos produtos da combustão e chaminés em geral terão as dimensões, traçado e situação
adequadas, devendo ser resistentes à corrosão e à temperatura, assim como estanques, tanto pela natureza dos
materiais que as constituem como pelo tipo e modo de realizar as uniões necessárias.
A conduta de evacuação de fumos produzida para utilização de combustíveis gasosos não poderá entroncar em
chaminés destinadas a evacuar os produtos da combustão sólidos ou líquidos.
A conceção e o traçado das condutas de evacuação de fumos deverão cumprir a norma NP-1037.
NOTA:
Determinar o local de implantação da caldeira tendo em conta que:
1) A caldeira deve ser instalada sobre uma parede sólida; excluir todas as paredes ligeiras de espessura inferior a 6 cm.
2) A caldeira não deve ser instalada sobre aparelhos de cocção ou de qualquer outra fonte de calor.
3) A caldeira deve estar instalada mais próxima possível da ligação à chaminé.
O fabricante não é responsável pelos danos ocasionados a pessoas ou coisas que se derivem de uma instalação
incor reta.
INSTRUÇÕES PARA O INSTALADOR
7111153.02 - pt
50
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