Fique do lado esquerdo do tronco. Mantenha um apoio fi rme para
os pés e apóie a serra no tronco. Segure a serra perto de si para ter
o controlo total sobre ela. Mantenha-se bem afastado da corrente.
Mova-se somente quando o tronco estiver entre a corrente e si.
Esteja atento ao ricochete das ramas sob tensão.
CORTE DE RAMAS GROSSAS
Quando cortar ramas grossas, a barra-guia pode fi car facilmente
comprimida. As ramas sob tensão muitas vezes saltam para fora e,
portanto, corte ramas complicadas em pequenas etapas. Aplique os
mesmos princípios que para o corte transversal de troncos. Pense
bem e seja consciente de todas as possíveis consequências das
suas acções.
CORTE DE TRANSVERSAL DE TRONCOS/TORAGEM
Antes de começar a cortar o toro, tente imaginar o que vai acontecer.
Veja se há tensões no toro e corte-o de forma que a barra-guia não
seja comprimida.
CORTE TRANSVERSAL DE TOROS, PRESSÃO NA PARTE
SUPERIOR
Encontre uma posição fi rme. Comece com o corte superior. Não
corte com demasiada profundidade, aproximadamente 1/3 do
diâmetro do tronco é sufi ciente. Conclua a operação com um corte
inferior.
Ambos os cortes de serra devem coincidir. (Fig. 24)
28. Corte incisivo
29. Corte transversal
30. Pressão em cima
31. Lado de pressão
32. Lado de tensão
33. Profundidade relativa dos cortes de serra
TORO GROSSO, MAIOR QUE O COMPRIMENTO DA BARRA-
GUIA
Comece a cortar do lado oposto do toro. Puxe a serra para si e siga
conforme o procedimento anteriormente descrito. (Fig. 25)
Se o toro estiver deitado no solo, execute um corte de perfuração
para evitar cortar para dentro do solo. Conclua a operação com um
corte inferior. (Fig. 26)
ADVERTÊNCIA
PERIGO DE CONTRAGOLPES
Não tente fazer um corte de perfuração se não estiver
sufi cientemente treinado para isso. Um corte de perfuração
implica usar a ponta da barra-guia e isso pode causar
contragolpes.
CORTE TRANSVERSAL DE TOROS, PRESSÃO NA PARTE
INFERIOR
Encontre uma posição fi rme. Começa com um corte desde baixo. A
profundidade do corte deve ser aproximadamente 1/3 do diâmetro
do toro.
Conclua a operação com um corte superior. Ambos os cortes de
serra devem coincidir. (Fig. 27)
34. Corte incisivo
35. Corte transversal
36. Pressão em baixo
37. Lado de tensão
38. Lado de pressão
39. Profundidade relativa dos cortes de serra
TORO GROSSO, MAIOR QUE O COMPRIMENTO DA BARRA-
GUIA
Comece a cortar do lado oposto do toro. Puxe a serra para si e siga
conforme o procedimento anteriormente descrito. Se o toro estiver
deitado próximo ao solo, execute um corte de perfuração. Conclua a
operação com um corte superior. (Fig. 28)
ADVERTÊNCIA
PERIGO DE CONTRAGOLPES
Não tente fazer um corte de perfuração se não estiver
sufi cientemente treinado para isso. Um corte de perfuração
implica usar a ponta da barra-guia e isso pode causar
contragolpes. (Fig. 29)
SE A SERRA FICAR EMPERRADA
Desligue o motor. Levante o toro ou mude a sua posição, usando
uma rama ou vara grossa como alavanca. Não tente libertar a serra à
força. Se fi zer isso, pode deformar a pega ou ferir-se com a corrente
da serra se a serra soltar-se de repente.
MANUTENÇÃO
A MANUTENÇÃO, SUBSTITUIÇÃO OU REPARAÇÃO DOS
DISPOSITIVOS E O SISTEMA DE CONTROLO DE EMISSÕES
DEVEM SER EFECTUADOS POR UMA OFICINA OU TÉCNICO DE
SERVIÇO DE MOTORES NÃO RODOVIÁRIOS.
Regulação do carburador (Fig. 30)
No carburador o combustível é misturado com ar. O carburador é
regulado na fábrica durante o ensaio de funcionamento do motor.
Mais ajustes podem ser necessários de acordo com o clima e a
altitude. O carburador oferece uma possibilidade de ajuste:
T = Parafuso de ajuste da velocidade de ralenti.
Ajuste da velocidade de ralenti (T)
Verifi que se o fi ltro de ar está limpo. Se a velocidade de ralenti
estiver correcta, o mecanismo de corte não rodará. Se for preciso
ajustar, feche o parafuso T (sentido horário), com o motor em
funcionamento, até que o mecanismo de corte comece a rodar. Abra
o parafuso (sentido anti-horário) até que o mecanismo de corte pare.
A velocidade de ralenti estará correcta quando o motor funcionar
suavemente em todas as posições bem abaixo das revoluções
quando o mecanismo de corte começa a rodar.
Se o mecanismo de corte continuar a rodar depois de ajustar a
velocidade de ralenti, entre em contacto com o seu concessionário
Tanaka.
ADVERTÊNCIA
Quando o motor está em ralenti, o mecanismo de corte não deve
rodar em nenhuma circunstância.
NOTA
Não toque no ajuste de Alta velocidade (H) e no ajuste de Baixa
velocidade (L).
Esses ajustes devem ser efectuados apenas pelo revendedor
Tanaka.
Se os rodar, poderá causar danos graves na máquina.
Filtro de ar (Fig. 31)
O fi ltro de ar (40) deve ser limpo de poeira e sujidade para evitar:
○ Falhas do carburador.
○ Problemas de arranque.
○ Redução da potência do motor.
○ Desgaste desnecessário das peças do motor.
○ Consumo de combustível anormalmente alto.
Limpe o fi ltro de ar diariamente ou com ainda maior frequência
quando trabalhar em zonas poeirentas.
Remova o tampão do fi ltro de ar (41) e o fi ltro (40).
Lave-os em água de sabão morna. Verifi que se o fi ltro está seco
antes de montá-lo novamente. Um fi ltro de ar em uso que tenha
sido usado por algum tempo nunca poderá fi car totalmente limpo.
Portanto, deve ser substituído periodicamente por um novo. Um
fi ltro danifi cado deve ser substituído sempre.
Vela de ignição (Fig. 32)
O estado da vela de ignição é infl uenciado por:
○ Ajustes incorrectos do carburador.
○ Mistura de combustível errada (demasiado óleo na gasolina)
○ Filtro de ar sujo.
○ Condições de operação duras (por exemplo tempo frio).
Estes factores provocam depósitos nos eléctrodos da vela
de ignição, que podem provocar falhas de funcionamento e
difi culdades de arranque. Se o motor estiver com pouca potência,
difícil de arrancar ou trabalhar a soluços em ralenti, verifi que a vela
de ignição antes de mais nada. Se a vela de ignição estiver suja,
limpe-a e verifi que a folga entre os eléctrodos. Ajuste a folga se
necessário. A folga correcta é 0,6 mm. A vela de ignição deve ser
substituída após aproximadamente 100 horas de funcionamento, ou
mais cedo se os eléctrodos estiverem muito corroídos.
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