Na fig.2 são mostradas as curvas características
dos circuladores descritos.
Notas:
- O circulador vem de fábrica ajustado na po-
sição III, mas pode alterar-se a sua regulação
para o modo Δp-v em instalações que apresen-
tem importantes variações de perda de carga,
por exemplo radiadores com cabeçais termos-
táticos.
- Estes circuladores de Alta Eficiência dispõem
dum elevado par motor que evita o possível pro-
blema de bloqueio que apresentavam os circu-
ladores convencionais, motivo que não dispõem
de qualquer parafuso ou sistema de desblo-
queio, já que não são necessários.
Características técnicas e
Dimensões
A tabela 1 resume as principais características
técnicas da gama e na fig.1 pode-se ver o de-
talhe das dimensões e ligações hidráulicas e de
humos dos diferentes modelos.
Instalação
- Respeitar a legislação em vigor.
- A água do circuito hidráulico deve apresentar
as seguintes características:
- pH: 7,5 ÷ 8,5
- Dureza: 8,5 ÷ 12 °F (1°F equivale a 1 g CaCO3
em 100 l de água)
- A instalação deve dispor de pontos de purga
adequados para eliminar o ar ali contido e para
que este não possa chegar à caldeira. Regular-
mente deverá controlar o correto funcionamento
dos purgadores automáticos que possam existir
e acionar os de tipo manual para evacuar o ar
que eventualmente exista na instalação.
- A reposição de água na instalação deve ser
muito pouco frequente, especialmente caso o li-
mite de dureza da água indicado anteriormente
seja ultrapassado.
- Não superar nunca a pressão máxima de
serviço indicada na placa de características da
caldeira.
- As partes laterales e frontal da caldeira devem
estar sempre livres para que se possam efetuar
corretamente as operações de limpeza e manu-
tenção da caldeira.
- Prever uma linha de alimentação elétrica ex-
clusiva para a caldeira e protegida por um in-
terruptor autamático magnetotérmico de corte
omnipolar.
- Deverá também prever uma ligação ao es-
goto para condução da descarga da válvula de
segurança.
Montagem
Colocar a caldeira no local seleccionado e
proceder à montagem desta, de acordo com o
seguinte:
1 – Desembalar a caldeira.
Retirar a caldeira da embalagem, aliviando
os parfusos que a fixam à base desta, e a
bolsa de acessórios fornecidos.
2 – Fixação da caldeira à parede.
Extrair a envolvente, aliviando preniamente
os parafusos, que se encontram na frontal,
parte inferior.
Efectuar três orificios na parede, onde se situará
a caldeira, de acordo com ol croqui, da Fig. 3.
NOTA: As cotas indicadas, correspondem à base
da caldeira. Ter em conta que a largura total é
de 416 mm e a sua altura de 740 mm, com a
envolvente montada.
Colocar os tacos fornecidos e fixar a caldeira
nos pernos de fixação com as porcar e anilhas.
3 – Ligação hidráulica da caldeira à instalação.
Efectuar a ligação do circuito de retorno
no tubo (3) e a ligação de descarga (4)
da válvula de segurança (5) a um funil de
descarga canalizado para o esgoto.
Proceder ao enchimento da instalação
e verificar a estanquecidade do sistema.
O quadro de comando, dispõe de um
termohidrómetro (6), para verificar esta
operação.
4 – Ligação eléctrica.
"Deve colocar-se na instalação do aparelho
un interruptor magnetotérmico ou outro
dispositivo de corte omnipolar que interrompa
todas as linhas de alimentação eléctrica do
aparelho". A conexão da terra deve ser
antecipada.
Para a ligação da alimentação eléctrica
utilizar cabos homologados.
Para ligação à alimentação eléctrica
CML-10
220 - 230 V ~ 50 Hz
(H07V-K) 10 mm
220 - 230 V 3 ~ ∆ 50 Hz (H07V-K)
380 - 400 V 3 N ~ 50 Hz (H05VV-F) 2,5 mm
CML-15
220 - 230 V ~ 50 Hz
(H07V-K) 16 mm
220 - 230 V 3 ~ ∆ 50 Hz (H07V-K) 10 mm
380 - 400 V 3 N ~ 50 Hz (H05VV-F) 4 mm
Para ligação, optional, do termostato ambiente
Cabo 2 x 0,75 mm2 H05VV-F.
A caldeira está equipada com uma régua (7) que
permite realizar a ligação eléctrica da caldeira,
segundo a tensão disponível da instalação.
(Fig. 5)
A caldeira fornece-se preparada para uma
tensão de 380 - 400 V 3 N ~ 50 Hz
Passar o cabo de ligação à rede e a régua (7)
através do passa cabos (8). (Fig. 5)
Ligação à alimentação eléctrica
380 - 400 V 3 N ~ 50 Hz (ver Fig. 6)
O instalador deverá ligar na régua os cabos N,
L1, L2 e L3.
Ligação à alimentação eléctrica CML 10
∆
220 - 230 V 3 ~
50 Hz (ver Fig. 7)
O instalador deverá ligar na régua os cabos L1,
L2 e L3, além disso, retirar a ponte entre 1 e 2,
colocá-la entre 2 e 3, e agregar a ponte entre
4 e 5.
Ligação à alimentação eléctrica CML 15
220 - 230 V 3 ~ ∆ 50 Hz (ver Fig. 7a)
O instalador deverá ligar na régua os cabos L1,
L2 e L3, além disso, retirar a ponte entre 1 e 2,
colocá-la entre 3 e 4, e agregar a ponte entre 2 e 5.
Ligação à alimentação eléctrica
220 - 230 V ~ 50 Hz (ver Fig. 8)
O instalador deverá ligar na régua os cabos N e L
e além, disso, colocar as duas pontes fornecidas,
uma entre os bornes 3 e 4 e a outra entre os
bornes 4 e 5.
No caso de se desejar colocar um termostato
ambiente, retirar previamente a ponte existente,
entre os bornes 2 e 3 da régua do circuito de
comando, que se situa na parte posterior do
quadro de comando.
Nota importante: Para a caldeira CML-15, caso
se deseje, pode-se conseguir potências inferiores
à máxima da calderia (15 kW), assim é possível
dispôr das seguintes variantes:
P
o
ê t
c n
a i
o t
l a t
P
(
e T
c r
i e
o r
s e
a c
ã l
) o
(
r P
k
W
1
2
5 ,
1
0
7
5 ,
Para tal realizar as seguintes operações: (ver
Fig. 9)
– Desligar a caldeira da tensão eléctrica.
– Intervir sobre o grupo de resistências (9) situado
na parte superior da caldeira.
– Aliviar as porcas (10) nas pontes X-Y ou Z
conforme se pretenda alcançar a potência total
de 12,5 - 10 ou 7,5 kW de acordo com:
P
o
ê t
n
z
a
p
e r
e t
n
d
1
2
5 ,
1
0
7
5 ,
Esquemas eléctricos
CML-10 y CML-15
Esquemas de pôtencia e comando. (Cablagem
realizada em fabrica)
2
.
6 mm
2
.
Funcionamento
2
.
Verificações e operações a realizar, para colocar
em funcionamento a caldeira e a instalação.
.
2
.
2
Operações previas
.
2
5 – Verificar que a instalação está cheia
de àgua, para colocar a agulha fixa do
termohidrómetro (6) do quadro de comando
na posição correspondente à altura
manométrica da instalação.
6 – Purgar o ar da instalação e dos emissores. A
caldeira dispõe de um purgador automático
na parte superior, com o fim de mantener
sempre ol reservatório, onde se encontram
as resistências, isento de ar.
Adicionar água, se necessarió, até que a
agulha móvel do termohidrómetro (6) supere
ligeiramente a posição da agulha fixa.
Primeiro arranque
7 – Verificar que os bolbos (11) (Fig. 9) do
termómetro e termóstatos de regulação e
segurança, estão perfeitamente colocados
no interior da bainha (12).
8 – Comprovar que o selector de potência (15)
(fig.11) se encontra na posição 0.
9 – Alimentar a caldeira, através do interruptor
geral com fusíveis adequados à tensão de
rede disponível na instalação.
10 – Colocar o reóstato do termóstato de
regulação (13) (Fig. 11) do quadro de
comando e o termostato ambiente, caso
exista, em posição de pedido de calor.
Aconselhamos como mínimo 60 °C.
11 – Rodar o selector de potência (15) (fig.11)
até alcançar a posição I. Com isto obtemos
uma potência de 3,3 kW (2.838 kcal/h) no
modelo CML-10 e uma potência de 5 kW
(4.300 kcal/h) no modelo CML-15.
Realizada esta operação, verificar que o
circulador (2) (Fig. 4) gira correctamente.
12 – Rodar o selector de potência (15) (fig.11) até
alcançar a posição II. Com ele obteremos
uma potência de 6,6 kW (5.676 kcal/h) no
modelo CML-10 e uma potência de 10 kW
(8.600 kcal/h) no modelo CML-15.
13 – No caso de se desejar obter a potência total
da caldeira, terceiro escalão, rodar o selector
de potência (15) (fig.11) até alcançar a
posição III. Com isso obteremos a potência
de 10 KW (8.600 kcal/h) no modelo CML-10
o
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a
s
p
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e t
s
X
X
+
Y
X
+
Y
+
Z
(ver Fig. 10)
9