Manual do Utilizador
está agora "pronto" a funcionar. A unidade não necessita de um
tempo de aquecimento.
Não ligar o elétrodo à corrente durante mais
de 10 segundos. Isso pode danificar a unidade.
Aguardar 30 segundos antes da ativação de
cada elétrodo para permitir o seu arrefecimen-
to. O incumprimento desta precaução invalida-
CUIDADO
rá a garantia do fabricante.
Para ligar o elétrodo à corrente, pressionar o interruptor de pé
antes de aplicar o elétrodo no tecido. O elétrodo deve ser ligado
à corrente por períodos curtos e intermitentes — apenas o tempo
suficiente para realizar o procedimento necessário. A unidade deverá
emitir um som enquanto a saída se encontra ligada à corrente. Um
indicador amarelo "Ligado" indica o modo de corte e um indicador
azul "Ligado" indica o modo de coagulação.
NOTA:
um trinado indica que o elétrodo dispersivo não
está ligado ou que apresenta uma anomalia. Nesta situação
a unidade é automaticamente desativada e não funcionará.
Verificar se o conetor do elétrodo dispersivo está totalmente
inserido. Em caso afirmativo, o elétrodo dispersivo poderá
apresentar alguma anomalia e deverá ser substituído. Se a
substituição não solucionar o problema, a unidade necessitará
de assistência técnica.
Ao concluir o procedimento, remover o elétrodo do tecido e desativar
o interruptor de pé. Rodar o controlo de intensidade no sentido
do centro, até à posição "0", e desaparafusar o revestimento do
elétrodo do conjunto de cabo da peça de mão, de modo a proceder
à esterilização.
Atenção: De acordo com os requisitos da norma IEC 60601-2-
2, requisitos de segurança de equipamentos cirúrgicos de alta
frequência, a unidade gera um tom audível quando operada.
Prática pré-operatória
O presente guia não pretende substituir a instrução formal. É
fortemente recomendável que o novo utilizador da tecnologia
eletrocirúrgica tenha formação adequada antes de realizar quaisquer
procedimentos operatórios numa clínica. Após a instrução, praticar
num pedaço de carne de vaca magra e crua pode ajudar o dentista
a adquirir a aptidão necessária para obter excelentes resultados
clínicos. Escolher um pedaço de carne de vaca magra fresca (bife ou
lombo) e deixar atingir a temperatura ambiente.
Prática de corte
1. Colocar a carne sobre o elétrodo dispersivo.
2. Inserir o revestimento Corte Reto no conetor rotativo da peça de
mão.
3. Com o interruptor de corrente "Ligado," rodar o controlo da
intensidade para a posição "1" no modo de Corte (para a direita).
4. Pressionar o interruptor de pé para ativar o elétrodo.
5. Utilizando um movimento suave e rápido tipo escova, fazem-
se várias incisões de diversos comprimentos e profundidades
(Figura 4). Poderá ser útil utilizar um descanso de dedo para
obter um controlo preciso. Observar se o elétrodo não corta ou
se corta apenas deixando um grande rasto. Verificar também se
o corte, caso ocorra, faz com que pedaços de tecido adiram à
ponta do elétrodo.
6. Repetir o procedimento descrito acima com intensidades cada
vez mais mais elevadas. Caso o elétrodo se depare com uma
resistência considerável, a definição é excessivamente baixa.
Aumentar a intensidade até que não ocorra qualquer resistência
PT
ao corte, não sejam produzidas faíscas e não se verifique uma
descoloração ao longo da incisão. Este ponto corresponde à
definição mais baixa de intensidade efetiva para um procedimento
prático. Deixar o tecido arrefecer durante 10 a 15 segundos
antes de efetuar um novo corte na mesma área.
7. Aumentar a definição de intensidade uma posição acima da que
produziu resultados excelentes. Verificar se são produzidas faíscas
ou se ocorre uma descoloração sob a forma de carbonização e
descoloração do tecido ao longo do corte.
Continuar a praticar diversas incisões utilizando diferentes elétrodos
e com a intensidade definida para diferentes níveis. Observar os
resultados do corte e o comportamento da ponta do elétrodo
quando as definições estão demasiado baixas, demasiado altas
ou corretas. Para se obterem os melhores resultados, utilizar a
intensidade de saída efetiva mais baixa; esta é a definição adequada
para a maioria dos procedimentos.
Prática de coagulação
Com um pouco de prática, a coagulação é facilmente obtida com
o PerFect
TCS II. Utilizar o mesmo pedaço de carne de vaca no
®
elétrodo dispersivo. A simulação da coagulação efetiva é obtida
quando a área tratada apresenta uma mancha descolorida com um
diâmetro de, aproximadamente, 2 mm ou inferior.
1. Inserir o elétrodo Bola de Coag. e rodar o controlo de saída até à
posição "1" na escala de coagulação (para a esquerda).
2. Ativar o elétrodo e, com um movimento suave, colocar a ponta da
bola em contacto com a amostra, mantendo o contacto durante,
aproximadamente, 1 segundo. Deixar o tecido arrefecer entre
10 a 15 segundos e repetir o procedimento até que uma mancha
descolorida indique que foi efetuada a coagulação.
3. Repetir esta técnica com definições de intensidade de saída cada
vez mais elevadas até que ocorra a descoloração após uma ou
duas aplicações do elétrodo: esta é a definição adequada para a
maioria dos procedimentos de coagulação.
4. Praticar também a coagulação com o elétrodo Corte Reto, que é
particularmente útil em áreas de difícil acesso. No entanto, uma
vez que o elétrodo Corte Reto concentra a energia numa área
mais pequena, a definição de intensidade deverá ser inferior à
utilizada com o elétrodo Bola de Coag.
Princípios gerais da técnica de eletrocirurgia
As diretrizes que se seguem ajudarão o operador a beneficiar das
vantagens da eletrocirurgia. Para informações adicionais, consultar
a secção Notas Especiais e Precauções.
Colocação do equipamento
É importante colocar a unidade PerFect
controlos, a peça de mão, os elétrodos e os acessórios estejam
facilmente acessíveis para utilização com um mínimo de movimento
e tempo despendido. A unidade deve estar sempre ligada à tomada
e a consola deve estar ao alcance do operador. Todas as funções,
controlos e definições devem ser controladas pelo dentista.
Elétrodo dispersivo
O elétrodo dispersivo garante que o fluxo de energia do pequeno
elétrodo ativo é previsível e uniforme. Este elétrodo deve ser
utilizado durante todos os procedimentos eletrocirúrgicos. Toda a
área do elétrodo dispersivo deve ser colocada em contacto firme
e não condutor com o paciente, de preferência na região lombar
superior do paciente, em contacto com a máxima área possível.
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TCS II de modo a que os