Noções Teóricas Sobre A Soldadura; Soldadura Manual Por Arco Voltaico (Mma); Soldadura Tig (Arco Contínuo) - Selco Quasar 270 Instrucciones De Uso

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  • MEXICANO, página 59
Causa
Gás de protecção insuficiente.
Solução
Regular correctamente o fluxo de gás.
Verificar se o difusor e o bico de gás da tocha se
encontram em boas condições.
Causa
Solidificação demasiado rápida do banho de
fusão.
Solução
Reduzir a velocidade de avanço em soldadura.
Executar um pré-aquecimento das peças a soldar.
Aumentar a corrente de soldadura.
Fissuras a quente
Causa
Parâmetros de soldadura incorrectos.
Solução
Reduzir a tensão de soldadura.
Utilizar um eléctrodo com diâmetro inferior.
Causa
Presença de gordura, tinta, ferrugem ou sujidade
nas peças a soldar.
Solução
Limpar as peças cuidadosamente, antes de execu-
tar a soldadura.
Causa
Presença de gordura, tinta, ferrugem ou sujidade
no material de adição.
Solução
Utilizar sempre produtos e materiais de qualidade.
Manter sempre o material de adição em perfeitas
condições.
Causa
Modo de execução da soldadura incorrecto.
Solução
Executar a sequência correcta de operações para o
tipo de junta a soldar.
Causa
Peças a soldar com características diferentes.
Solução
Executar um amanteigamento antes de executar a
soldadura.
Fissuras a frio
Causa
Presença de humidade no material de adição.
Solução
Utilizar sempre produtos e materiais de qualidade.
Manter sempre o material de adição em perfeitas
condições.
Causa
Geometria particular da junta a soldar.
Solução
Executar um pré-aquecimento das peças a soldar.
Executar um pós-aquecimento.
Executar a sequência correcta de operações para o
tipo de junta a soldar.
Se tiver quaisquer dúvidas e/ou problemas, não hesite em
contactar o centro de assistência técnica mais perto de si.
7 NOÇÕES TEÓRICAS SOBRE A SOLDADURA

7.1 Soldadura manual por arco voltaico (MMA)

Preparação dos bordos
Para obter boas soldaduras é sempre recomendável trabalhar
peças limpas, não oxidadas, sem ferrugem nem outros agentes
contaminadores.
Escolha do eléctrodo
O diâmetro do eléctrodo a utilizar depende da espessura do
material, da posição, do tipo de junção e do tipo de preparação
a que a peça a soldar tenha sido sujeita.
Eléctrodos com maior diâmetro exigem, como é lógico, corren-
tes muito elevadas, com um consequente fornecimento de calor
muito intenso durante a soldadura.
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Tipo
de revestimento Propriedades
Rutilo
Facil. de utilização
Ácido
Alta velocid. de fusão Plano
Básico
Caract. Mecânicas
Escolha da corrente de soldadura
Os valores da corrente de soldadura, relativamente ao tipo de
eléctrodo utilizado, são especificados pelo fabricante na emba-
lagem do eléctrodo.
Acender e manter o arco
O arco eléctrico é produzido por fricção da ponta do eléctrodo
na peça de trabalho ligada ao cabo de terra e, logo que o arco
estiver aceso, afastando rapidamente a vareta para a distância
normal de soldadura.
Normalmente, para melhorar a ignição do arco, é fornecida
uma corrente inicial superior, de modo a provocar um aque-
cimento súbito da extremidade do eléctrodo, para melhorar o
estabelecimento do arco ("Hot Start").
Uma vez o arco aceso, inicia-se a fusão da parte central do
eléctrodo que se deposita em forma de gotas no banho de
fusão da peça a soldar. O revestimento externo do eléctrodo é
consumido, fornecendo o gás de protecção para a soldadura,
assegurando assim que a mesma será de boa qualidade.
Para evitar que as gotas de material fundido apaguem o arco,
por curto-circuito, e colem o eléctrodo ao banho de fusão,
devido a uma aproximação acidental entre ambos, é disponi-
bilizado um aumento temporário da corrente de soldadura, de
forma a neutralizar o curto-circuito (Arc Force).
Caso o eléctrodo permaneça colado à peça a soldar, a corrente de
curto-circuito deve ser reduzida para o valor mínimo ("antisticking").
Execução da soldadura
O ângulo de inclinação do eléctrodo varia consoante o núme-
ro de passagens; o movimento do eléctrodo é, normalmente,
efectuado com oscilações e paragens nos lados do rebordo, de
modo a evitar uma acumulação excessiva de material de adição
no centro.
Remoção da escória
A soldadura por eléctrodos revestidos obriga à remoção da
escória após cada passagem.
A escória é removida com um pequeno martelo ou com uma
escova, se estiver fria.
7.2 Soldadura TIG (arco contínuo)
O processo de soldadura TIG ("Tungsten Inert Gas" - Tungsténio
Gás Inerte) baseia-se na presença de um arco eléctrico aceso
entre um eléctrodo não consumível (tungsténio puro ou em
liga, com uma temperatura de fusão de cerca de 3370° C) e a
peça de trabalho; uma atmosfera de gás inerte (árgon) assegura
a protecção do banho de fusão.
Utilização
Todas as posições
Todas as posições

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