PORTUGUÊS
IDU – INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO
*NOTA: a nomenclatura e a definição de utilização destas IDU dizem
respeito à "ISO 21065:2017. Próteses e ortóteses — Termos relacionados
com o tratamento e reabilitação de pessoas com membros inferiores
amputados."
Cuidados pós-operatórios imediatos (normalmente até três dias):
tratamento realizado após a cirurgia, cuja meta é a recuperação do
procedimento, obtenção de estabilidade médica, prevenção de
complicações e início da mobilidade
Reabilitação inicial: tratamento, desde que a pessoa esteja clinicamente
estável, com vista a alcançar as condições ideais de reabilitação com ou
sem prótese
Prótese temporária (preparatória): prótese fabricada individualmente,
que permite a mobilização precoce e a reaprendizagem da marcha antes
do fornecimento de uma prótese definitiva
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
O revestimento Iceross Post-Op é um revestimento reutilizável utilizado
na terapia pós-operatória após a amputação transtibial ou transfemoral.
O revestimento está disponível em duas versões diferentes. Uma versão
destina-se a pacientes transtibiais. Inclui um guarda-chuva e uma matriz.
A outra versão destina-se a pacientes transfemorais. Esta versão do
revestimento consiste apenas numa manga. Não inclui guarda-chuva ou
matriz.
As duas versões são feitas à base de silicone e possuem um
revestimento EasyGlide. São utilizadas para tratamento de compressão
do membro residual após os cuidados pós-operatórios imediatos.
O tratamento de compressão pode ser realizado sob supervisão médica
por profissionais de saúde (ou seja, médicos, fisioterapeutas,
enfermeiros ou ortoprotésicos certificados). A terapia deve começar 5 a 7
dias após a cirurgia, idealmente depois de o penso Össur Rigid Dressing
(ORD) ter sido aplicado ao membro residual imediatamente após
a cirurgia de amputação e utilizado durante 5 a 7 dias.
O revestimento deve começar a ser utilizado nessa fase inicial, pois
a maior mudança no volume do membro residual ocorre durante as
primeiras semanas após a amputação. O tratamento de compressão
é mais eficaz durante este período. O revestimento é introduzido
gradualmente, garantindo que o amputado e o membro residual se
adaptam à compressão e ao novo ambiente. A terapia de compressão
é realizada até se obter o objetivo ideal de cicatrização da ferida, e o
paciente esteja preparado para a próxima etapa, ou seja, reabilitação
com ou sem prótese.
A versão transtibial do revestimento pode ser incluída enquanto
revestimento numa interface de prótese temporária (preparatória)* na
fase posterior da reabilitação precoce, quando o membro residual
94