Se o comprimento exceder os 10 metros, o diâmetro da tubagem é igual ao diâmetro do tubo de saída da marmita (em mm),
−
multiplicado pelo comprimento da própria tubagem (em metros) e dividido por 8.
Por exemplo: Tubagem de 12 metros com saída marmita de motor diesel de 45 mm = (45 mm X 12 m):8 = 68 mm. Portanto, a
tubagem, de comprimento de 12 m., deve ter um diâmetro mínimo de 68 mm.
De qualquer forma, reduzir o número de curvas usadas na tubagem e utilizar preferivelmente curvas de raio amplo. Caso se
−
tenha de utilizar um tubo dobrado com curvas, é preciso prestar muita atenção para o raio médio de curvatura, que deve ser 2,5
vezes o diâmetro do tubo. A resistência ao fluxo de descarga do tubo em 90°, superior ao do tubo direito, tem consequências no
comprimento total do sistema de descarga, conforme a tabela anexa:
2.3
VENTILAÇÃO PARA MOTOR DIESEL
Para o melhor exercício, é necessário que o calor radiado pelo motor e pelas tubagens de descarga seja eliminado para o
exterior do local das bombas e que seja garantido um afluxo de ar de combustão suficiente.
Na maioria dos casos, a circulação natural causada pela diferença de temperatura entre ar interior e exterior não é suficiente. Por
conseguinte, é necessário tratar de:
garantir a imissão de ar através de um furo de abertura adequadamente protegido por uma grelha fixa.
−
utilizar um ventilador para a extracção do ar do local das bombas.
−
No caso de motores arrefecidos por água, a superfície dos furos de entrada e saída do ar deve ter dimensões pelo menos iguais à
superfície do radiador.
No caso de motores arrefecidos por ar, a superfície dos furos de abertura deve ser tal de poder eliminar uma quantidade de ar de
pelo menos 50.000 litros/min.
(dados técnicos relativos ao maior motor Diesel arrefecido por ar utilizado pela DAB PUMPS).
2.4
TANQUE EXTERNO
Caso seja fornecido anexo um tanque externo, ele deve ser instalado a uma distância de pelo menos 1 metro e num dos dois
lados motor da motobomba. O tanque não deve ser instalado inclinado; os meios de fixação (parafusos, cavilhas, buchas de
expansão) devem ter dimensões, cumprimento e capacidades adequadas.
3. LIGAÇÃO ELÉCTRICA
ATENÇÃO: RESPEITAR AS NORMAS DE SEGURANÇA EM VIGOR
A ligação eléctrica deve ser realizada exclusivamente por pessoal especializado e qualificado no respeito das Normas de
segurança em vigor no país em que o produto for instalado.
Verificar a tensão e a frequência de alimentação. Valores diferentes dos nominais do motor podem danificá-lo de maneira
irremediável.
Realizar a ligação dos fios do cabo de alimentação à régua de bornes do quadro de comando, dando prioridade ao fio de ligação
à terra.
Para o esquema eléctrico do quadro de comando e as respectivas notas informativas, ver a documentação anexa.
4. LIGAÇÕES DA MOTOBOMBA DIESEL
Ligar os dois cabos com cobertura do borne vermelha aos pólos positivos das duas baterias de arranque da motobomba Diesel, utilizando os
bornes especiais anexos.
A PARTIR DESTE MOMENTO, A MOTOBOMBA DIESEL PODE ARRANCAR DE FORMA AUTOMÁTICA PELA DIMINUIÇÃO DA
PRESSÃO DO SISTEMA !!! MANTER O SELECTOR DO QUADRO DA MOTOBOMBA NA POSIÇÃO DE ZERO – 0.
5. VERIFICAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO GRUPO
5.1 VERIFICAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DA ELECTROBOMBA
a) Posicionar o interruptor geral do quadro da electrobomba em 1 (ON).
Verificar o sentido de rotação da electrobomba fazendo-a funcionar durante alguns instantes por meio do botão de START e
verificar se, olhando do lado da ventoinha, a rotação do motor se realiza em sentido horário.
contrário, trocar entre eles na régua de bornes dois fios quaisquer de alimentação do quadro da electrobomba.
b) Posicionar o selector do quadro da electrobomba em posição AUT.
c) Abrir uma válvula do sistema (ou a válvula de arranque manual da bomba, que se encontra perto dos pressostatos).
d) Verificar que a electrobomba arranque.
e) Fechar a válvula do sistema (ou a válvula de arranque manual da bomba, que se encontra perto dos pressostatos).
f)
Colocar o sistema em pressão.
g) Parar a electrobomba por meio do botão de STOP que se encontra no quadro eléctrico.
Para a verificação do não arranque da bomba eléctrica, ver o manual de instruções da electrobomba.
ATENÇÃO! DURANTE O FUNCIONAMENTO DA ELECTROBOMBA:
-
Verificar eventuais perdas de água no sistema, eventualmente parar a electrobomba.
-
O contacto de sinalização de electrobomba em movimento encerra-se e pode activar os eventuais alarmes ligados.
5.2 VERIFICAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DA ELECTROBOMBA DE COMPENSAÇÃO (BOMBA PILOTO)
A bomba de compensação (ou bomba piloto) é uma bomba auxiliária que se activa para pequenos levantamentos de água.
Arranca a uma pressão superior à pressão de arranque das bombas principais e pára ao restabelecer-se da pressão no sistema.
Diâmetro do tubo em mm
Comprimento do tubo (L) em metros
PORTUGUÊS
40
50
65
0,5
0,7
0,9
172
80
100
125
1,2
1,7
2,2
Caso