Quando a estufa estiver bem acionada é aconselhável regular o ar primá-
rio para optimizar a combustão e o consumo de lenha.
Na utilização normal da estufa poderão ser carregados pedaços maiores
de lenha, desde que adequadamente seca e enxuta.
Não queimar lenha envernizada, húmida ou resinosa.
N.B. Para acender o fogo não usar nunca álcool, gasolina, querosene ou
outros combustíveis líquidos.
Não utilizar tabletes para acender fogo derivados de petróleo ou de ori-
gem química, mas de tipo ecológico, para evitar danos às paredes da
lareira.
RENDIMENTO E CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
As estufas utilizam como combustível lenha bem seca ou Briquete de linhi-
ta. São desaconselhadas as coníferas porque sujam os canos fumeiros.
O rendimento nominal de kW 10,5 da estufa se obtém queimando 2,5-3
kg/h. de lenha, prestando atenção para não sobrecarregar a câmara de
combustão e não ultrapassar os consumos de lenha/hora declarados.
FUNCIONAMENTO
COMBUSTÃO PRIMÁRIA E REGULAÇÃO DO AR COMBURENTE: (Fig. 11).
A maçaneta colocada no centro da gaveta de cinzas é registável da
posição "tudo fechado" (OFF, maçaneta à esquerda) a "tudo aberto" (ON,
maçaneta à direita). Se utilizará a posição ON na fase de acendimento
para depois passar a uma posição intermediária de acordo com as pró-
prias necessidades.
No mínimo (OFF) teremos um fogo lento com longa duração da lenha e um
desenvolvimento menor de calor. No máximo (ON) teremos um fogo vivo
com a produção máxima de calor e um consumo mais rápido da lenha.
Atenção! A maçaneta poderá atingir temperaturas elevadas, usar luvas
para forno.
N.B. Eventuais cheiros ou fumos desagradáveis são causados pela eva-
poração ou pela secagem de alguns materiais utilizados. Tal fenómeno
tenderá a perdurar durante alguns acendimentos até desvanecer.
VÁLVULA DE REGULAÇÃO FUMOS (Fig. 12)
A válvula de regulação dos fumos permite de controlar a exaustão eficien-
te do cano fumeiro. As vantagens comprovadas são: maior durabilidade da
carga e regularidade da transmissão do calor ao ambiente.
Já está montada no Kit de conexão fumos e aconselha-se a instalá-la nas
outras soluções utilizadas.
DESCARGA DA CINZA (Fig. 13)
A gaveta de cinzas que está na parte externa da lareira deve ser esvazia-
da antes de qualquer acendimento e quando estiver cheia, para não cau-
sar sobreaquecimentos da grelha de ferro fundido e impedir a passagem
der ar comburente à lareira.
VIDRO CERÂMICO (Pàg. 8)
A estufa é dotada de vidro cerâmico resistente até à temperatura de 800°C:
o vidro pode ser rachado somente se for submetido a um impacto forte ou
a um elevado choque térmico.
LIMPEZA DO VIDRO
Efectua-se com um pano húmido ou com uma bola de papel de jornal,
molhada e passada nas cinzas, esfregando o vidro até a limpeza completa.
Também podem ser usados detergentes apropriados para a limpeza dos
fornos de cozinha.
Não limpar o vidro durante o funcionamento da estufa.
Na limpeza não utilizar palhas de aço, objectos pontiagudos ou produtos
abrasivos em geral.
LIMPEZA DA CERÂMICA
O revestimento de cerâmica deve ser limpo com um detergente delicado uti-
lizando um pano húmido. Não molhar com água fria as superfícies quando
estão quentes porque é possível um choque térmico que poderá rachá-las.
Eventuais cavidades presentes na superfície constituem o ajuste normal da
maiólica refractária e são devidas à dilatação térmica. Não comprometem
de maneira nenhuma o funcionamento da estufa.
LIMPEZA DO CANO FUMEIRO
Deve ser efectuada com o cano fumeiro frio e no caso em que houver na
parte interna dos condutos a presença de uma camada de fuligem e alca-
trão, substância esta que é facilmente inflamável. As incrustações, quando
atingem uma espessura de 5-6 mm, na presença de temperaturas elevadas
dos fumos e de faíscas podem incendiar-se, provocando danos ao cano
fumeiro e à moradia.
Na parte interna da estufa um deflector de ferro fundido obriga os fumos
a seguir um percurso determinato para um aproveitamente melhor do calor.
Controlar que após o transporte ou a remoção, (por ex. para executar a
limpeza), o mesmo seja recolocado na posição original. Tal deflector deve
ser extraído nos casos de limpeza do cano fumeiro.
SUBSTITUIÇÃO PARTES INTERNAS DA LAREIRA (Fig. 14).
As partes internas da lareira podem ser removidas para a limpeza ou para
a substituição seguindo a ordem sequencial indicada no desenho.
As mesmas partes deverão ser recolocadas na própria sede seguindo a
ordem inversa.
USO E MANUTENÇÃO
SUBSTITUIÇÃO DAS CERÂMICAS
SUBSTITUIÇÃO DOS PAINÉIS EM CERÂMICA (Fig.15) (Pàg. 9)
Para substituir, em caso de quebra acidental, os painéis em cerâmica, pre-
star atenção a quanto descrito a seguir.
Esta operação, se for executá-la sozinho, resulta todavia incómoda devido
ao grande peso do painel de cerâmica.
Por isto, aconselha-se a proceder, de preferência, da seguinte maneira:
(em caso de conexão superior)
1) Retirar o tubo de conexão ao cano fumeiro.
2) Levantar a grade (5), e a tampa de cerâmica (4).
3) Retirar a arquitrave de cerâmica (3) extraindo-a
verticalmente.
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