4.2 Princípio de funcionamento
A unidade de doseamento compacta dispõe de um regulador de
vácuo e de um regulador do doseamento.
4.2.1 Regulador de vácuo
O regulador de vácuo consiste numa válvula de redução de pres-
são que reduz a sobrepressão do lado do depósito de cloro para
a pressão negativa no lado do vácuo. Após a ligação do injector,
se existir vácuo acumulado no lado da descarga, a válvula do
regulador de vácuo abre-se.
O regulador é passivo.
Nota
É necessário efectuar a regulação da quantidade de
doseamento nos outros componentes do sistema.
4.2.3 Sistema de doseamento de gás de cloro por vácuo
J
A
Fig. 10 Princípio de um sistema de doseamento de gás de cloro por vácuo
Pos.
Descrição
A
Cilindro de cloro
B
Regulador de vácuo
C
Regulador do doseamento
D
Injector
E
Filtro de adsorção (opção)
F
Válvula de segurança (opção)
G
Comutador (opção)
H
Aparelho de água (opção)
I
Regulador da pressão diferencial (opção)
J
Tubagem de pressão do gás de cloro
K
Tubagem de vácuo do gás de cloro
Funcionamento de um sistema de doseamento de gás de
cloro por vácuo
O manuseamento, transporte a armazenamento de cloro para a
desinfecção de água potável e água de piscinas representam um
desafio para os engenheiros das instalações. Esta é a razão por
que o princípio de vácuo é utilizado há muito tempo em sistemas
de doseamento. A pressão do gás de cloro é reduzida para o
vácuo.
Este método impede a saída do gás de cloro. Em caso de ruptura
num tubo, o gás de cloro não sai, só é recolhido o ar ambiente.
Os sistemas de doseamento de gás de cloro por vácuo são com-
postos por três componentes principais.
F
B
G
E
O regulador de vácuo inclui os seguintes componentes de segu-
rança.
•
Válvula de descompressão de segurança: Se a válvula de
aspiração de gás do regulador apresentar sujidade, a válvula
de descompressão de segurança abre-se. O gás sai através
da tubagem de sobrepressão para o filtro de adsorção. Se o
filtro estiver cheio, o sensor de gás acciona um alarme.
•
Se o vácuo no lado da pressão negativa diminuir, a válvula do
regulador fecha-se e o caudal do gás de cloro pára.
•
Sifão (opção): Um sifão pode ser instalado a montante para
impedir a entrada do cloro líquido no regulador.
4.2.2 Regulador do doseamento
O regulador do doseamento regula o caudal do gás de cloro com
uma válvula. A leitura do caudal é efectuada na parte superior da
esfera do copo de medição.
I
C
K
K
Regulador de vácuo (B)
O regulador de vácuo consiste numa válvula de redução de pres-
são que reduz a sobrepressão do lado do depósito de cloro para
a pressão negativa no lado do vácuo. Se existir vácuo acumulado
no lado da descarga, a válvula abre-se. Estão disponíveis regula-
dores de vácuo com manómetro e sifão para uma maior segu-
rança.
Regulador do doseamento (C)
O caudal do gás de cloro é ajustado com o regulador do dosea-
mento. Este pode ser ajustado de forma manual ou automática
através do controlo do motor.
Injector (D)
Os injectores têm como função introduzir o gás de cloro no cau-
dal de água. Funcionam de acordo com o princípio das bombas
ejectoras de água. O corpo do injector integra um bocal com um
difusor de funcionamento sucessivo.
Entre o bocal e o difusor, existe uma estreita folga anelar, onde o
gás de cloro é extraído da tubagem de doseamento através da
cabeça do injector. A válvula de retenção de diafragma na extre-
midade da tubagem de vácuo impede a entrada de água na tuba-
gem de vácuo.
Regulador da pressão diferencial (I)
Regula a diferença das pressões à frente e atrás da válvula de
controlo de caudal para um valor constante. O caudal de dosea-
mento ajustado mantém-se constante, mesmo quando o vácuo
do injector varia.
D
H
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