Descarga lateral
Se o operador não quiser recolher a relva, mas descarregá-la
no terreno, é fornecido juntamente com a máquina o kit para
a descarga lateral.
O kit é composto por duas peças, uma de metal (A, Fig.14) e
uma de plástico (B) que são montadas entre si com os 3
parafusos (C) com as respectivas porcas e anilhas. Faça
coincidir o quadrado dos orifícios com o dos parafusos,
inserindo estes últimos pelo interior.
O kit assim montado é inserido no respectivo vão do prato de
corte, depois de retirar a cavilha de segurança (D) e abrir o
gancho (E) para abrir a tampa (F).
Para fixar a descarga lateral, insira a aleta (G) no bordo do vão,
enquanto a outra aleta (H) deve ser bloqueada com o gancho
(E). Volte a inserir a cavilha de segurança (D).
Kit mulching
Se o operador, para além de querer descarregar a relva no
terreno, a quiser desfazer mais finamente, é fornecido
juntamente com a máquina o kit mulching.
O kit é formado por uma chapa (Fig.15) que apresenta num
dos lados uma aleta (A) e do lado oposto um parafuso (B) que
servirá para fixar o kit com o botão (C).
O kit assim montado é inserido no respectivo vão do prato de
corte, depois de retirar a cavilha de segurança (D) e abrir o
gancho (E) para abrir a tampa (F).
Para fixar o kit mulching, insira a aleta (A) no bordo inferior do
canal de expulsão, enquanto o parafuso (B) deve ser inserido
no orifício do prato de corte (G) e bloqueado com o botão (C)
e a respectiva anilha.
Feche de novo a tampa (F) com o gancho (E) e volte a inserir a
cavilha de segurança (D).
Conselhos para manter um relvado bonito
1.
Para manter um relvado com bom aspecto, verde e macio,
é necessário cortá-lo regularmente e sem traumatizar a
relva. O relvado pode ser constituído por diversos tipos
de ervas. Com cortes frequentes, crescem sobretudo as
ervas que desenvolvem muitas raízes e formam uma
sólida cobertura de relva; pelo contrário, se os cortes
forem menos frequentes, desenvolvem-se ervas altas e
selvagens (trevo, margaridas, etc.).
2.
É sempre preferível cortar a relva com o relvado bem
seco.
3.
A lâmina deve estar integra e bem afiada, de forma que o
corte seja limpo e sem cantos dobrados que provocam o
amarelecimento das pontas.
4.
O motor deve ser utilizado no máximo das rotações, quer
para assegurar um corte seco da relva quer para obter
uma boa descarga da relva cortada através do canal de
expulsão.
5.
A frequência dos cortes deve estar relacionada com o
crescimento da relva, evitando que entre um corte e
outro a relva cresça demasiado.
6.
Nos períodos mais quentes e secos, convém manter a
relva ligeiramente mais alta, para reduzir a secagem do
terreno.
7.
A altura óptima da relva de um prado bem tratado é de
cerca de 4-5 cm e, com um único corte, não seria
necessário retirar mais de um terço da altura total. Se a
relva estiver muito alta, convém efectuar o corte em duas
passagens, com o intervalo de um dia; a primeira com a
lâmina na altura máxima e a segunda na altura
pretendida.
8.
O relvado ficará melhor se os cortes forem efectuados
alternadamente nas duas direcções.
9.
Se o transportador ficar obstruído com relva, convém
reduzir a velocidade de avanço, já que pode ser excessiva
em função das condições do relvado; se o problema
persistir, as causas prováveis são lâmina mal afiada ou
perfil das aletas deformado.
10.
Tenha muita atenção aos cortes em arbustos e próximo
de lancis baixos que poderão danificar o paralelismo e o
bordo do prato de corte e a lâmina.
Esvaziamento do canal de expulsão
Um corte de relva muito alta ou molhada, juntamente com
uma velocidade de avanço demasiado elevada, pode
provocar o entupimento do canal de expulsão.
No caso de entupimento, é necessário:
-
parar o avanço, desengatar a lâmina e desligar o motor;
-
retirar o saco ou a protecção e remover a relva acumulada,
actuando pelo bocal de saída do canal;
-
abrir a tampa (F, Fig.14) depois de desapertar a cavilha de
segurança (D) e abrir o gancho (E), actuando pelo bocal de
entrada do canal.
ATENÇÃO: Estas operações devem ser sempre
efectuadas com o motor desligado.
Resumo das principais condições de permissão ou de
intervenção dos dispositivos de segurança
Os dispositivos de segurança actuam segundo dois critérios:
-
impedir o arranque do motor se não forem respeitadas
todas as condições de segurança;
-
parar o motor mesmo que não se verifique uma única
condição de segurança.
a) As condições para poder ligar o motor são:
-
pedais de regulação da velocidade (marcha à frente ou
marcha-atrás) não accionados;
-
comando de engate da lâmina, desengatado;
-
operador sentado ou travão de estacionamento activado.
b) O motor pára quando:
-
o operador abandona o assento com a lâmina engatada;
-
o operador abandona o assento com os pedais de
regulação da velocidade (marcha à frente e marcha-atrás)
n ã o a cc i o n a d o s, m a s s e m e n g a t a r o t r avã o d e
estacionamento;
-
se levanta o saco ou se retira a protecção com a lâmina
engatada;
-
se engata o travão de estacionamento sem desengatar a
lâmina;
-
se acciona o pedal de regulação da velocidade de marcha-
arás sem posicionar a chave em R (corte em marcha-atrás)
com a lâmina engatada.
Dispositivo de protecção da placa
A placa electrónica está equipada com uma protecção que
interrompe o circuito no caso de anomalias no sistema
eléctrico. A intervenção provoca a paragem do motor e é
assinalada por três alarmes sonoros antes do indicador se
apagar. O circuito reinicia-se colocando a chave na posição de
PARAGEM (OFF). Procure e resolva as causas da avaria para
evitar que a sinalização se repita.
CUIDADO: Para evitar a intervenção da protecção:
-
não inverta a polaridade da bateria;
-
tenha cuidado para não provocar curto-circuitos.
Final do trabalho
Terminado o corte do relvado, desengate a lâmina e efectue o
percurso de regresso com o prato de corte na posição de
altura máxima, excepto se o percurso for efectuado em
terreno inclinado, caso em que o prato deve ser mantido na
posição mais baixa possível.
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