Introdução; Acerca Deste Manual - Interacoustics EyeSeeCam vHIT Manual De Instrucciones

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  • MEXICANO, página 56
EyeSeeCam vHIT Instruções de Utilização - PT
1 Introdução

1.1 Acerca deste manual

Este manual é válido para o EyeSeeCam, versão 1.2. Este produto é fabricado por:
O presente manual visa disponibilizar junto dos utilizadores do módulo Interacoustics EyeSeeCam toda a
informação necessária para executar medidas seguras e fiáveis.
No passado, foi desenvolvida uma variedade de técnicas para a medição de movimentos oculares
horizontais e verticais (ou seja, bidimensional). As mesmas incluem Eletro-oculografia (EOG), Lentes de
Contacto Esclerais (SCC) e técnicas fotoelétricas. Todas estas técnicas foram utilizadas em aplicações
clínicas e de investigação.
A EOG através da utilização de elétrodos de superfície é limitada na sua aplicação devido a um fator de
exatidão de cerca de 2 graus. É também limitada devido à sua sensibilidade à contaminação por outros
artefactos eletrofisiológicos e fontes eletromagnéticas do ambiente. Os impulsos dos sinais prejudicam a
posição ocular absoluta e a posição ocular vertical é bastante não-linear. As técnicas fotoelétricas
forneceram um grau de exatidão superior ao da EOG (uma diminuição de 0,25 graus). Contudo, estas
técnicas são frequentemente limitadas à medição do componente de movimento ocular horizontal.
A medição oculométrica com técnicas fotoelétricas foi primeiro reportada há cerca de cinquenta anos
atrás. Essas primeiras experiências envolveram técnicas fotográficas manuais para medir o movimento
ocular horizontal e vertical. Mais tarde, foram empregadas técnicas de imagem móvel para melhorar a
resolução temporal dos registos.
Com o estabelecimento de técnicas eletrônicas para digitalização e reprodução de imagens, foi
introduzida a abordagem de processamento à medição óculo métrica. Com o desenvolvimento do vídeo,
foram disponibilizadas pequenas câmaras FireWire e USB de alta resolução.
Estes sistemas permitem um registo preciso (0,1 a 0,5 graus) e livre de contacto dos movimento
oculares. Podem disponibilizar dados sobre a posição ocular absoluta e são fáceis de executar.
As vertigens são um sintoma frequente em ORL, Neurologia e Medicina Geral. Parte do exame clínico de
pessoas com vertigens baseia-se no teste de impulso da cabeça (HIT) do reflexo vestibulo-ocular (VOR).
Os impulsos da cabeça são movimentos com uma pequena amplitude posicional (10-20 graus), mas de
alta aceleração (3,000-6,000 graus/s2) e de alta velocidade (150-300 graus/s). Quando executados
clinicamente sem qualquer análise quantitativa, o teste apenas deteta a presença de uma sacada
corretiva como sinal indireto de um déficit de VOR.
O HIT pode ser facilmente conduzido à cabeceira do paciente, mas tem apenas uma sensibilidade
moderada (63% em especializados e 72% em não-especializados). A sua especificidade é de 78% em
especializados e 64% em não especializados. Contudo, a sensibilidade pode ser melhorada até 100%
quando os dados quantitativos do VOR são obtidos durante o impulso da cabeça. Em pacientes com um
déficit vestibular unilateral agudo, o HIT quantitativo é tão fiável como o teste de irrigação calórica. No
entanto, os pacientes crónicos apresentam um resultado calórico patológico em apenas 64% dos casos,
mas foram identificados com exatidão pelo HIT quantitativo. Por essa razão, durante a fase aguda de um
déficit vestibular qualquer um destes testes é suficiente, mas durante a fase crónica, típica numa unidade
de consultas externas de vertigens e tonturas, o HIT quantitativo é melhor.
Interacoustics A/S
Audiometer Alle 1
5500 Middelfart
Dinamarca
Tel.:
+45 6371 3555
Fax:
+45 6371 3522
E-mail:
info@interacoustics.com
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