deverá ser regulada por meio do potenciómetro de regulação da velocidade do fio (no
alimentador do fio). Lembre-se que à paridade da corrente pedida a velocidade de
avanço do fio é pelo contrário proporcional ao diâmetro do fio utilizado.
Os valores indicativos da corrente na soldagem manual para os arames de uso mais
comum estão indicados na tabela (TAB. 4).
6.2.3 Tensão do arco
É regulável à breves intervalos (graus) através dos comutadores situados no gerador
de corrente, esta deverá ser ajustada à velocidade de avanço do fio escolhida
(corrente) e ao diâmetro do fio utilizado e a natureza do gás de protecção de maneira
progressiva segundo a relação seguinte que nos fornece um valor médio:
U = (14 + 0,05 x I )
2
2
onde: U : T ensão do arco em Volts;
2
I : Corrente de soldadura em Amperes.
2
Lembrar que, em respeito a tensão fornecida a vácuo para cada um grauzinho, a
tensão do arco será inferior de 2-4V a cada 100A emanados.
As misturas Argon/CO exigem tensões de arco de 1-2V inferiores em respeito ao CO .
2
6.2.4 Qualidade de Soldagem
A qualidade do cordão de soldadura contemporaneamente com a mínima quantidade
de pulverização produzida, será principalmente determinada pelo equilíbrio dos
TAB. 4
VALORES INDICATIVOS DAS CORRENTES DE SOLDAGEM (A)
DIÂMETRO DO ARAME (mm)
0,6
Aços de carbono e
baixa liga
30 ÷ 90
SHORT ARC
SPRAY ARC
Aços inoxidáveis
SHORT ARC
SPRAY ARC
Alumínio e ligas
SHORT ARC
SPRAY ARC
FIG. I
A)
SOLDADURA
EM PLANO
5 - 15°
0,8
1
40
÷ 170
50 ÷ 190
/
160
÷ 220
180 ÷ 260
/
40 ÷ 140
60 ÷ 160
/
/
140 ÷ 230
/
50 ÷ 75
90 ÷ 115
/
80 ÷ 150
120 ÷ 210
90°
parâmetros de soldadura: corrente (velocidade do fio), diâmetro do fio, tensão do arco,
etc. e da escolha adequada da tomada de resistência.
Ao mesmo modo a posição da tocha deverá ser ajustada aos dados orientativos da
figur (FIG.I), de maneira à evitar uma excessiva produção de pulverização e defeitos do
cordão de soldadura.
Também a velocidade de soldadura (velocidade de avanço no cordão) é um elemento
determinante para a correcta execução do cordão mesmo; desta se deverá considerar
à paridade dos outros parâmetros, sobretudo a finalidade da penetração e da forma do
cordão mesmo.
Os defeitos de soldadura mais comuns são recapitulados na TAB.5.
2
1,2
1,6
70 ÷ 200
100 ÷ 210
130 ÷ 350
200 ÷ 450
110 ÷ 180
/
180 ÷ 280
230 ÷ 390
110 ÷ 130
130 ÷ 170
125 ÷ 250
160 ÷ 350
B)
SOLDADURA
EM PLANO-FRONTAL
5 - 15°
a
x
a
- 50 -
DEFEITOS DE SOLDADURA
TAB. 5
DEFEITO
CAUSA PRINCIPAL
Porosidade
- Proteção insuficiente ou má
qualidade do gás.
- Limpeza insuficiente da peça.
- Regulagens incorretas.
- Técnica operacional insuficiente.
Fusão
- Corrente muito baixa.
incompleta
- Velocidade de soldagem muito elev.
- Corrente muito baixa.
Penetração
- Velocidade de soldagem muito
incompleta
elevada.
- Distância insuficiente das bordas da
junta.
- Corrente muito elevada.
Penetração
- Velocidade de soldagem muito baixa.
excessiva
- Distância excessiva das bordas da
junta.
- Corrente muito elevada.
Incisão nas
- Técnica operacional insuficiente.
beiradas
- Escolha incorreta do arame em
Quebra do
relação ao material base.
cordão de
- Aporte térmico NÃO ADEQUADO
soldagem
(pouco ou excessivo).
- Material de base não soldável ou sujo.
C)
SOLDADURA
EM VERTICAL
MOVIMENTO TOCHA
DESCENDENTE
ASCENDENTE
DIREÇÃO DA SOLDAGEM