PORTUGUÊS
As instruções para o uso deste dispositivo consistem de uma instrução geral e de
uma específica e ambas devem ser lidas cuidadosamente antes do uso. Aten-
ção! Esta folha constitui apenas a instrução específica.
INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS CAMES DE ANCORAGEM/CUNHAS COM EN-
TALHES.
Esta nota contém as informações necessárias para um uso correto do(s) seguinte(s)
produto(s): as cunhas e as cunhas mecânicas para alpinismo e escalada em
rocha.
1) CAMPO DE APLICAÇÃO.
Este produto é um equipamento de proteção individual (E.P.I.) contra as quedas
de uma altura; ele está em conformidade com o regulamento (UE) 2016/425.
EN 12270:2013 - Equipamento de alpinismo/cunhas. EN 12276:2013 - Equi-
pamento de alpinismo/cunhas mecânicas.
2) ÓRGÃOS NOTIFICADOS.
Consultar a legenda nas instruções gerais (parágrafo 9 / tabela D): M1; M6;
N1.
3) NOMENCLATURA (Fig. 2). A) Corpo. B) Fio. C) Came. D) Eixo. E) Gatilho
móvel. F) Correia para cinta. G) Laço para conetor. H) Etiqueta.
4) MARCAÇÃO.
Números/letras sem legenda: consultar a legenda nas instruções gerais (pará-
grafo 5).
4.1 - Geral (Fig. 2). Indicações: 1; 4; 6; 7; 8; 11; 12; 13; 30) Força mínima
de retenção (S) das cunhas mecânicas; 31) Força mínima de retenção (S) das
cunhas nas posições A (Fig. 3.1) e B (Fig. 3.2): por exemplo, 10/9 kN (A = 10
kN; B = 9 kN); 32) Medição.
4.2 - Rastreabilidade (Fig. 2). Indicações: T1; T3; T8
5) COMPATIBILIDADE.
O dispositivo pode ser usado somente com dispositivos marcados CE, equipa-
mentos de alpinismo como cadeirinhas (EN 12277), cordas (EN 892), correias
(EN 566) etc. Cuidado! Utilize apenas os conetores EN 12275 para a ligação
em anel.
6) INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS EN 12270.
As cunhas são dispositivos não reguláveis, concebidas para serem encaixadas
ou fixadas em rachas ou cavidades na rocha. Têm capacidade para suportar
cargas, graças à sua forma e orientação na rocha. São fabricadas em vários
tamanhos, para poder otimizar a utilização em vários locais (Fig. 1). Atenção!
Certifique-se de que a racha que vai utilizar para a colocação é robusta. Não
deve ter sujidade, não pode estar molhado ou ter gelo e deve ter as dimensões
adequadas (Fig. 3).
7) INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS EN 12276.
As cunhas mecânicas são dispositivos autoexpansíveis que podem ser colocadas
numa racha de lados paralelos e suportar uma carga, graças ao atrito entre os
cames e a rocha. São fabricadas em vários tamanhos, para poder otimizar a
utilização em vários locais: a tabela mostra a gama de funcionamento de cada
modelo, em mm (Fig. 1). A gama de funcionamento (O.R. - Fig. 1) é o conjunto
de larguras para as quais uma força de retenção, pelo menos equivalente à
força de retenção mínima, como indicado nas cunhas mecânicas, é garantido.
Atenção! Certifique-se de que a racha que vai utilizar para a colocação é ro-
busta. Não deve ter sujidade, não pode estar molhado ou ter gelo e deve ter as
dimensões adequadas (Fig. 4).
7.1 - Lubrificação. Se necessário, use graxa à base de parafina de aspersão
para lubrificar todas as peças móveis. Remova o excesso de lubrificante.
8) EN 12270/EN 12276 AVISOS.
Mesmo quando é utilizado corretamente, o nível de proteção fornecido pelas
cunhas e cunhas mecânicas depende da força de retenção e da colocação es-
pecífica (Fig. P/parágrafo 8.1). A força de retenção depende do tipo de rocha,
do estado da superfície e da direção da carga de choque em caso de queda.
A força de retenção também pode ser afetada pela presença de humidade,
gelo, lama ou areia na rocha. Atenção! Quando utilizar o equipamento, preste
atenção a qualquer contacto com cristas porque pode danificar o dispositivo e
colocar em risco a resistência (Fig. 3.3-4.10). Atenção! Durante a utilização,
tenha em atenção a altura da queda e da elasticidade da corda para evitar
qualquer colisão com o chão ou outros obstáculos em caso de queda.
8.1 - Proteção fornecida. A Tabela P inclui instruções sobre a proteção fornecida
pelas cunhas e pelas cunhas mecânicas: P1) Força de retenção S; P2) Num pon-
to de apoio; P3) Como proteção intermédia; P4) S ≥ 20 kN; P5/P6) Se forem
utilizadas corretamente, têm força suficiente para suportar as forças mais eleva-
das possíveis geradas durante uma queda; P7) 20 ≥ S ≥ 12 kN; P8) Se forem
utilizadas corretamente, têm força suficiente para suportar as forças mais eleva-
das possíveis geradas durante uma queda; P9) Se forem utilizadas corretamente,
têm força suficiente para suportar as forças mais elevadas possíveis durante uma
queda, desde que seja utilizado um dispositivo de segurança dinâmico eficiente;
P10) 12 ≥ S ≥ 7 kN; P11) Não recomendadas para utilização isolada, porque
não conseguem suportar a força mais elevada possível. Podem ser utilizadas
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como um componente de um sistema de segurança, no qual a carga de uma
queda é dividida pelos componentes; P12) Se forem utilizadas corretamente, têm
força suficiente para suportar as forças mais elevadas possíveis geradas durante
uma queda, desde que seja utilizado um dispositivo de segurança dinâmico efi-
ciente. Não é fiável para suportar as forças mais elevadas que podem ser gera-
das em caso de queda; P13) S < 7 kN; P14) Devem ser utilizadas apenas como
parte de um sistema de segurança com vários componentes, no qual a carga
de uma queda é partilhada entre vários componentes; P15) Mesmo que sejam
utilizadas corretamente, e em conjunto com um sistema de segurança dinâmico,
não são fiáveis para suportar as forças típicas geradas durante uma queda. Se
possível, devem ser reforçadas adicionando um ou mais dispositivos com uma
resistência semelhante, para dividir a carga; P16) Geral; P17) O comportamento
de uma cunha ou cunha mecânica na rocha, quando é carregada de maneira
dinâmica, não é totalmente previsível. Devem ser sempre utilizados pelo menos
dois pontos de ancoragem independentes, cada um com capacidade para for-
necer proteção, como indicado acima.
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