Cartech: Tecnologia Automobilística; Transmissão Através De Uma - FISCHER Profi Cartech Manual Del Usuario

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1. Cartech: tecnologia automobilística total!
Montar na bicicleta, pedalar fortemente, é o início do passeio. Entrar no car-
ro, dar partida ao motor, meter a marcha, é o início da viagem. Tudo nor-
malíssimo, não é ? Mas o que se esconde por detrás disso tudo, o que
acontece entre os pedais e as rodas, como funciona a técnica que nos possi-
bilita trafegar lentamente com uma marcha pequena, mas subir um morro
de modo relativamente fácil, ou descer um morro com uma marcha alta e
uma grande velocidade. Como funcionam as direções e os diversos sistemas
propulsores? O kit Cartech responde a todas estas perguntas. O interessante:
nos modelos que são montados com ajuda das instruções é possível experi-
mentar diretamente como funciona tudo e depois ler neste folheto todas as
explicações. Então, vamos!
2. Transmissão através de uma corrente
Uma corrente pode ser muito bem utilizada para transmitir a força de um eixo
para um outro eixo. No caso de uma bicicleta utiliza-se uma corrente para
transmitir a força dos pedais (eixo propulsor) à roda traseira (eixo de saída).
Na bicicleta você pode observar que a combinação de correntes de diferentes
dimensões (câmbio por corrente) faz com que na 1. marcha seja necessário
pedalar mais rapidamente, mas o avanço é lento, enquanto que na 21. mar-
cha só é necessário pedalar muito lentamente com avanço rápido, mas que
custa bem mais força.
Modelo: Transmissão por correntes
(vide instrução de montagem na página 6)
No nosso primeiro modelo o eixo propulsor não é acionado por pedais, mas
por um motor. Montamos rodas dentadas diferentes e observamos o que vai
acontecer:
Experiência 1:
Eixo propulsor no motor (1) com roda dentada Z20 (=20 dentes),
eixo de saída (2) com roda dentada Z 35;10 (=10 dentes), tal como
mostrado na instrução de montagem. Qual é a roda que gira mais
rapidamente?
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Observação:
A roda no eixo de saída gira mais rapidamente que a roda no eixo
propulsor.
Se você separar a caixa de câmbio do motor e girar manualmente a
roda propulsora, poderá ver que a roda de saída gira com o dobro
da velocidade da roda propulsora.
Experiência 2:
Troque as rodas dentadas em ambos os eixos: eixo propulsor com
roda dentada Z10, eixo de saída com roda dentada Z 35;20. Qual é
a roda que agora gira mais rapidamente?
Observação:
A roda no eixo de saída gira mais lentamente que a roda no eixo
propulsor.
Se você separar a caixa de câmbio do motor e girar manualmente a
roda propulsora, poderá ver que a roda de saída gira precisamente
com metade da velocidade da roda propulsora.
Experiência 3:
Ambos os eixos com roda dentada Z20 (=20 dentes)
Observação:
Ambas as rodas giram à mesma velocidade.
Experiência 4:
Ambos os eixos com roda dentada Z10 (=10 dentes)
Observação:
Ambas as rodas giram novamente à mesma velocidade.
Isso significa que não é importante o tamanho das duas rodas dentadas, pois
enquanto elas tiverem o mesmo número de dentes os eixos giram à mesma
velocidade.
E daí? Muito simples; a gente vê que a velocidade das rodas depende exclu-
sivamente da proporção das rodas dentadas entre si. Mais precisamente, de-
pende da relação dos números de dentes de ambas as rodas dentadas.
No ensaio 3 e 4 ambas as rodas dentadas possuem o mesmo número de
dentes.
A relação entre
número de dentes na roda de saída
é de
número de dentes na roda propulsora
O número de dentes da roda de saída está sempre no numerador, o número
de dentes da roda propulsora no denominador da fração. Também se diz que
a relação de câmbio é de 1 para 1. As rodas giram à mesma velocidade.
No ensaio 1 a relação de câmbio é de :
No ensaio 2 a relação de câmbio é de :
Se a relação de câmbio for maior que 1, trata-se de uma desmultiplicação.
Se for menor que 1, trata-se de uma multiplicação.
20 10 1
(ensaio 1) ou = (ensaio 2)
20 10 1
20 2
= (dois para um).
10 1
10 1
= (um para dois).
20 2