atrás. A forma mais fácil de nos lembrarmos não é relacionando com o tamanho
dos pratos ou carretos, é através da linha de direcção da corrente. Quando a
corrente se aproxima do quadro, estamos a colocar uma mudança mais baixa,
mais leve, para subir. Quando a corrente se afasta do quadro, estamos a colocar
uma mudança mais alta, para descer ou ganhar velocidade.
Tanto na mudança acima como na mudança abaixo, o desenho do sistema de
desviador da bicicleta requer que a corrente de transmissão esteja a mover-se
para a frente e que esteja, pelo menos, sob alguma tensão. Um desviador apenas
comutará se estiver a pedalar para a frente.
CUIDADO: nunca accione uma manete de mudança se estiver a pedalar
para trás. Nunca pedale para trás imediatamente depois de accionar
uma manete de mudanças. Isso poderá danificar a corrente e causar
danos graves na bicicleta.
b. Comutar o Desviador Traseiro
O desviador traseiro é controlado pelo manípulo da direita.
A função do desviador traseiro é comutar a corrente de transmissão de um carreto
de mudança para outro. O carreto mais pequeno produz relações de velocidade
mais elevadas. Pedalar nas mudanças mais elevadas requer mais esforço na
pedalada mas induz uma distância maior a cada e revolução do pedaleiro. O carreto
maior produz relações de velocidade mais baixas. Usando-as, requer menos esforço
de pedalada mas induz uma distância menor em cada revolução do pedaleiro. O
movimento da corrente de um carreto mais pequeno para um carreto maior, resulta
numa mudança abaixo. O movimento da corrente de um carreto maior para um mais
pequeno resulta numa mudança acima. Para que o desviador mova a corrente de
um carreto para o outro, é necessário que se esteja a pedalar para a frente.
c. Comutar o Desviador Dianteiro:
O desviador dianteiro é controlado pelo manípulo esquerdo. Comuta a corrente
entre o prato maior e o menor. Comutar a corrente para um prato mais pequeno
torna a pedalada mais fácil (mudança abaixo). Comutar para um prato maior torna
a pedalada mais difícil (mudança acima).
diferença entre os andamentos. De início, pratique a comutação de velocidades
d. Que mudança se deve usar?
Para as subidas, combinam-se as
maiores relações traseiras com as
menores dianteiras (fig. 16). Para
grandes velocidades combinam-se
as mais pequenas traseiras com as
maiores dianteiras. Não é necessário
comutar as velocidades em sequência.
Em vez disso, procure saber qual a
melhor relação para o seu nível – uma
engrenagem pesada o suficiente para
uma aceleração rápida mas fácil o
suficiente, para permitir começar sem
balançar – e experimente colocar
mudanças acima e abaixo, para sentir a
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