podem ter o potencial para perturbar a
posição do dispositivo ou selar a prótese
endovascular, devendo ser feito um
exame imagiológico para confirmar que o
dispositivo está a funcionar continuamente.
4.2 S elecção, tratamento e seguimento dos
doentes
• O diâmetro do vaso de acesso (medido
de parede interior a parede interior) e a
morfologia (tortuosidade, doença oclusiva e/
ou calcificação) devem ser compatíveis com
as técnicas de acesso vascular e os sistemas
de colocação do perfil de uma bainha
introdutora vascular de 20 Fr a 22 Fr. Os vasos
que apresentem calcificação significativa,
oclusão, tortuosidade ou trombos alinhados
podem impedir a introdução femoral da
prótese endovascular e/ou aumentar o risco
de embolização.
• Os principais elementos anatómicos que
podem influenciar a exclusão bem sucedida
da dissecção, incluindo angulação acentuada,
angulação localizada (> 45°), local de fixação
proximal curto (< 20 mm), uma forma de funil
invertido no local de fixação proximal (mais
de 10% de aumento do diâmetro em mais de
20 mm do comprimento do local de fixação)
e trombo circunferencial e/ou calcificação
nos locais de fixação arterial. A existência
de calcificação e/ou placas irregulares pode
comprometer a fixação e selagem no local
de fixação. Os colos que apresentem estes
elementos anatómicos chave podem ser mais
propícios à migração da prótese.
• Não se recomenda a utilização da prótese
endovascular Zenith TX2 Dissection com
Pro-Form e o sistema de introdução Z-Trak
Plus em doentes que não consigam tolerar
os agentes de contraste necessários para os
exames imagiológicos de seguimento intra- e
pós-operatório.
• Não se recomenda a utilização da prótese
endovascular Zenith TX2 Dissection com
Pro-Form e o sistema de introdução Z-Trak
Plus em doentes cujo peso ou estatura
possa comprometer ou impedir os exames
imagiológicos necessários.
• A implantação da prótese pode aumentar
o risco de paraplegia quando a exclusão
da prótese abranger as origens das
artérias dominantes da medula espinal ou
intercostais.
• Não foram avaliados doentes com patologias
do tecido conjuntivo.
• Ramos aórticos intercostais muito
permeáveis ou vasos colaterais grandes
poderão originar um fluxo retrógrado após a
implantação da prótese torácica. Os doentes
com coagulopatias impossíveis de corrigir
podem ter igualmente um risco aumentado
de fugas intra-aneurismais do Tipo II ou de
complicações hemorrágicas.
4.3 Procedimento de implantação
• Durante o procedimento de implantação
deve utilizar-se anticoagulação sistémica de
acordo com o protocolo usado no hospital
e preferido pelo médico. Caso haja contra-
indicação para a heparina, deve utilizar-se um
anticoagulante alternativo.
• Minimize o manuseamento da endoprótese
aprisionada, durante a preparação e inserção,
para diminuir o risco de contaminação e
infecção da endoprótese.
• Para activar o revestimento hidrófilo na face
exterior da bainha, é necessário limpar a
superfície com compressas de 10 x 10 cm
impregnadas em soro fisiológico. A bainha
deve manter-se sempre hidratada para um
excelente desempenho.
• Mantenha a posição do fio-guia durante a
inserção do sistema de colocação.
• Não curve nem dobre o sistema de colocação.
Se o fizer, poderá danificar o sistema de
colocação e a prótese endovascular Zenith
TX2 Dissection com Pro-Form e o sistema de
introdução Z-Trak Plus.
I-ZDEG-EU-1105-394-02
• Utilize sempre a fluoroscopia para orientação,
colocação e observação da prótese
endovascular Zenith TX2 Dissection com
Pro-Form e o sistema de introdução Z-Trak
Plus dentro da vasculatura.
• A utilização da prótese endovascular Zenith
TX2 Dissection com Pro-Form e o sistema de
introdução Z-Trak Plus requer a administração
de contraste intravascular. Os doentes que já
sofriam de insuficiência renal podem ter um
risco aumentado de falência renal no pós-
operatório. Deve ter-se cuidado para limitar
a quantidade de meios de contraste usados
durante o procedimento.
• Para evitar torcer a prótese endovascular,
nunca rode o sistema de colocação durante o
procedimento. Deixe o dispositivo adaptar-se
naturalmente às curvas e à tortuosidade dos
vasos.
• À medida que a bainha é retirada, a anatomia
e a posição da prótese podem alterar-se.
Monitorize constantemente a posição da
prótese e realize uma angiografia para
verificar a posição, conforme necessário.
• A colocação inexacta e/ou a selagem
incompleta da prótese endovascular Zenith
TX2 Dissection com Pro-Form e o sistema de
introdução Z-Trak Plus no interior do vaso
pode resultar num aumento do risco de
fuga intra-aneurismal, migração ou oclusão
acidental das artérias subclávia esquerda,
carótida comum esquerda e/ou celíacas.
• A expansão incorrecta ou a migração da
endoprótese podem exigir intervenção
cirúrgica.
• Não continue a avançar o fio-guia nem
nenhuma parte do sistema de colocação, caso
sinta resistência. Pare e verifique qual a causa
da resistência, pois de contrário poderão
ocorrer lesões no vaso e danos no cateter ou
na prótese. Tenha especial cuidado em áreas
de estenose, trombose intravascular ou em
vasos calcificados ou tortuosos.
• A não ser que esteja indicado do ponto
de vista médico, não expanda a prótese
endovascular Zenith TX2 Dissection com
Pro-Form e o sistema de introdução
Z-Trak Plus num local que oclua artérias
necessárias ao aporte sanguíneo a órgãos
ou a extremidades. Não cubra ramificações
arteriais significativas do arco aórtico ou
de artérias mesentéricas (com excepção
da artéria subclávia esquerda) com a
endoprótese. Pode ocorrer oclusão vascular.
Se uma artéria subclávia esquerda for coberta
com o dispositivo, o médico deve estar
ciente da possibilidade de compromisso da
circulação cerebral e membro superior.
• Tenha cuidado ao manipular cateteres, fios-
guia e bainhas no interior de uma dissecção.
Perturbações importantes podem desalojar
fragmentos de trombo, que podem causar
embolização distal ou cerebral.
• Evitar danificar a prótese ou alterar a sua
posição, depois de esta estar colocada, no
caso de ser necessária uma nova intervenção
(intervenção secundária) da prótese.
• Não tente recolocar a bainha na prótese após
expansão parcial ou completa.
• O reposicionamento distal da prótese com
stent após expansão parcial do stent proximal
coberto pode resultar em danos na prótese
com stent e/ou em lesões vasculares.
• Para evitar que algum cateter fique preso in
situ, rode o sistema de colocação durante a
remoção.
4.4 U tilização do balão de moldagem —
opcional
• Confirme que o balão está totalmente vazio
antes de efectuar o reposicionamento.
• Não encha o balão na aorta fora da prótese.
• Tenha cuidado durante a moldagem realizada
no interior de uma dissecção.
• Para hemostase adicional, poderá desapertar
ou apertar a válvula hemostática Captor™
PORTUGUÊS 131