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PROVOX Vega Manual De Instrucciones página 44

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  • MEXICANO, página 37
1.6 Eventos adversos e resolução de problemas
1.6.1 Durante a utilização do equipamento de punção
Lesão (sub)mucosa
Durante a punção, a agulha de punção ou o fio-guia poderão causar uma lesão (sub)mucosa se o protector
da faringe não estiver colocado na posição correcta ou se a punção for realizada incorrectamente. Em
caso de suspeita de dano sub(mucoso), recomenda-se que o doente receba um tratamento profiláctico
com antibióticos pós-operatórios e seja alimentado através de uma sonda nasogástrica, ou instrumento
similar, para permitir a cicatrização.
Repetição da punção
Se o protector da faringe não tiver sido adequadamente posicionado durante a punção ou se, por
qualquer outra razão, for necessária uma repetição da punção, o tecido deve ser examinado para
procurar possíveis lesões submucosas e o procedimento de punção deverá ser repetido com o protector
da faringe na posição correcta.
Esquecimento de remover o protector da faringe
Se o dilatador de punção for ligado ao fio-guia antes da remoção do protector da faringe, o procedimento
não poderá ser concluído. Caso isto ocorra, desprenda o dilatador de punção do fio-guia e remova o
protector da faringe. Ver também a secção seguinte sobre a reposição do equipamento.
Reposição
Em alguns casos, pode ser necessário repor o dilatador de punção; por exemplo, se a prótese fonatória
passar completamente através da punção durante a sua colocação. O procedimento de reposição está
descrito na secção 2.2.3 e ilustrado na figura 4.
1.6.2 Durante a utilização da prótese fonatória
Desalojamento da prótese fonatória – O desalojamento pode ser causado por infecção e/ou edema
da punção TE, granulação em torno da punção ou cicatrização hipertrófica em torno da punção.
O desalojamento pode levar à aspiração ou ingestão da prótese. Ver abaixo.
Aspiração da prótese – Pode ocorrer a aspiração acidental da prótese fonatória ou de outros
componentes do sistema de reabilitação da voz. Como com qualquer outro corpo estranho, as
complicações que surgem com a aspiração de um componente podem causar obstrução ou infecção.
Os sintomas imediatos podem incluir tosse, pieira ou outros sons associados a respiração anómala,
dispneia e paragem respiratória, trocas de ar parciais ou inadequadas e/ou movimento assimétrico do
tórax com a respiração. As complicações podem incluir pneumonia, atelectasia, bronquite, abcesso
pulmonar, fístula broncopulmonar e asma.
Se o doente conseguir respirar, o acto de tossir pode remover o corpo estranho. A obstrução parcial
ou total das vias respiratórias requer intervenção imediata para remover o objecto. Se se suspeita da
aspiração do dispositivo, deve ser realizada uma TAC torácica para confirmar a aspiração e localizar
o dispositivo. Se a TAC confirmar a aspiração do dispositivo, este pode ser retirado endoscopicamente
utilizando uma pinça de apreensão não dentada.
O invólucro de silicone da prótese fonatória Vega também pode ser localizado endoscopicamente.
Na TAC e durante a endoscopia, o dispositivo poderá aparecer como uma forma oval com uma abertura
no meio, tendo um diâmetro externo de cerca de 10 a 17 mm (as flanges do dispositivo), ou como
uma forma de botão de punho com um comprimento de eixo de 8, 10, 12,5 ou 15 mm, consoante o
tamanho do dispositivo. Durante a endoscopia podem ser vistas reflexões da fonte de luz na borracha
de silicone clara. Adicionalmente, em próteses que já estejam in situ há algum tempo, podem ser
observados depósitos de Cândida brancos ou amarelos no dispositivo.
Ingestão da prótese – Pode ocorrer ingestão acidental da prótese fonatória ou de outros componentes
do sistema de reabilitação da voz. Como com qualquer outro corpo estranho, os sintomas causados
pela ingestão da prótese ou de um componente do sistema de reabilitação da voz dependem em
grande medida do tamanho, localização, grau de obstrução (caso haja) e tempo de permanência.
Os componentes ingeridos que tenham permanecido no esófago inferior podem ser removidos
por esofagoscopia ou observados durante um curto período de tempo. O objecto pode passar
espontaneamente para o estômago. Corpos estranhos que passem para o estômago geralmente
também passam através do tracto intestinal. Deve ser considerada a remoção cirúrgica de corpos
estranhos no tracto intestinal quando ocorre oclusão intestinal, hemorragia ou perfuração, ou quando
o objecto não passa através do intestino.
Poder-se-á aguardar a passagem espontânea do dispositivo durante 4 a 6 dias. O doente deve
ser instruído a observar as fezes para detectar o dispositivo ingerido. Se o dispositivo não passar
espontaneamente, ou se houver sinais de obstrução (febre, vómito, dor abdominal), deve ser consultado
um gastroenterologista. O invólucro de silicone da prótese fonatória Vega pode ser localizado e
retirado endoscopicamente. O dispositivo pode ser retirado utilizando uma pinça de apreensão não
dentada. Durante a endoscopia, o dispositivo poderá aparecer como uma forma oval com uma abertura
no meio, tendo um diâmetro externo de cerca de 10 a 17 mm (as flanges do dispositivo), ou como
uma forma de botão de punho com um comprimento de eixo de 8, 10, 12,5 ou 15 mm, consoante o
tamanho do dispositivo. Durante a endoscopia podem ser vistas reflexões da fonte de luz na borracha
de silicone clara. Em próteses que já estejam in situ há algum tempo, podem ser observados depósitos
de Cândida brancos ou amarelos no dispositivo.
Infecção e/ou edema da punção TE – Infecção, formação de granulação e/ou edema da punção
podem aumentar o comprimento do tracto da punção. Isto pode originar o arrastamento da prótese
para dentro e para debaixo da mucosa traqueal ou esofágica. A inflamação ou crescimento excessivo
da mucosa esofágica também pode originar a protrusão da prótese em relação à punção. Neste caso,
é recomendável a substituição temporária da prótese por outra com um eixo mais comprido. Se o
tratamento médico habitual não resolver a infecção, a prótese deverá ser removida. Em alguns casos,
poderá ser considerada a realização de um procedimento de stent na punção com um cateter. Se a
punção se fechar espontaneamente, poderá ser necessária uma repetição da punção para inserir
uma nova prótese.
Granulação em torno da punção – A formação de tecido de granulação em torno da punção TE
tem-se registado com uma incidência de cerca de 5%. Poderá ser considerada a cauterização eléctrica,
química ou por laser da área de granulação.
Granulação/Cicatrização hipertrófica em torno da punção – Se a prótese for relativamente
curta, poderá observar-se proeminência da mucosa traqueal sobre a flange traqueal. Este tecido em
excesso poderá ser removido com laser. Em alternativa, poderá ser utilizada uma prótese com um
eixo mais comprido.
Protrusão/extrusão da prótese – Por vezes observa-se durante infecção da punção TE a protrusão
e subsequente extrusão espontânea da prótese. É necessário remover a prótese para evitar o seu
desalojamento para dentro da traqueia. A punção poderá fechar-se espontaneamente após a remoção
da prótese. Poderá ser necessário repetir a punção para inserir uma nova prótese.
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